A estatistica é como o Biquini :- o que mostra é sugestivo :- o que esconde é vital
Aproximação do poema pessoano ao
poema camoniano
Nos poemas d`”Os Lusíadas” referidos aos cantos III,
estâncias 57 e 58, retrata a formação de Lisboa por
Ulisses, “que edificada foste do facundo”, o que se
aproxima muito com o poema pessoano, pois no
poema de Fernando Pessoa, na segunda estrofe,
existe um recuo com n`”Os Lusíadas” para o
passado de Portugal, onde se refere à formação
de Lisboa e o facto de esta ter sido fundada por
um guerreiro lendário grego da antiguidade,
conhecido pela sua coragem e perseverança: Ulisses.
Já no canto VIII na estância 4, Camões refere-se à
chegada pela primeira vez de Ulisses a Lisboa “vês outro,
que do Tejo a terra pisa”, faz ainda referência ao facto da
sua história antes de fundar Lisboa, do seu “tão longo
mar arado”, da sua longa e atribulada viagem na tentativa
de regresso à sua terra natal, onde ficou conhecido pelos
seus grandes feitos. Esta estância aproxima-se do
poema pessoano “Ulisses”, pois foi através da sua
viagem e chegada a Lisboa, fundando-a, que ficou
relembrado como uma lenda em que os Portugueses
foram “criados”.
Na estância 5, fala-se numa “Deusa que lhe dá língua
facunda”, esta deusa segunda a lenda é Minerva,
deusa da Sabedoria, que surgia sempre para Ulisses
em situações perigosas e que necessitassem de ajuda.
Nesta estrofe Camões quer referir que o Herói Ulisses
não era apenas força e coragem, mas também sabedoria,
conhecimento e cultura. Pessoa faz referência no poema
“Ulisses” ao que significa mito e o que ele importa
para a vida e para a construção de um Quinto Império,
não da força bruta e física, mas da força intelectual e cultura.
As estâncias de Camões e o poema de Pessoa aproximam-se
no factos destes dois poetas fazerem referência ao
valor da cultura e conhecimento para o povo português
e que a lenda deve ser continuada por Portugal. Pessoa
previu a construção do Quinto Império, no entanto
Camões apenas critica o facto de não se valorizar a cultura
em Portugal.
Música relacionada com o poema
“A Portuguesa” – Hino de Portugal
Heróis do mar, nobre povo
Nação valente e imortal.
Levantai hoje de novo
No esplendor de Portugal.
Entre as brumas da memória.
Oh pátria sente-se a voz,
Dos teus egrégios avós
Que há de levar-nos à vitoria.
Às armas, às armas
Sobre a terra e sobre o mar
Às armas, às armas
Pela pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Escolhemos esta célebre música porque fala
do povo português e dos seus feitos (Descobrimentos).
De uma forma indirecta podemos dizer que se faz
uma pequena referência ao Quinto Império,
“levantai hoje de novo o esplendor de Portugal”,
faz referência aos nossos antepassados “entre
as brumas da memória” e “dos teus egrégios avós”.
É uma música que identifica Portugal, é como um símbolo!
Aproximação do poema pessoano ao
poema camoniano
Nos poemas d`”Os Lusíadas” referidos aos cantos III,
estâncias 57 e 58, retrata a formação de Lisboa por
Ulisses, “que edificada foste do facundo”, o que se
aproxima muito com o poema pessoano, pois no
poema de Fernando Pessoa, na segunda estrofe,
existe um recuo com n`”Os Lusíadas” para o
passado de Portugal, onde se refere à formação
de Lisboa e o facto de esta ter sido fundada por
um guerreiro lendário grego da antiguidade,
conhecido pela sua coragem e perseverança: Ulisses.
Já no canto VIII na estância 4, Camões refere-se à
chegada pela primeira vez de Ulisses a Lisboa “vês outro,
que do Tejo a terra pisa”, faz ainda referência ao facto da
sua história antes de fundar Lisboa, do seu “tão longo
mar arado”, da sua longa e atribulada viagem na tentativa
de regresso à sua terra natal, onde ficou conhecido pelos
seus grandes feitos. Esta estância aproxima-se do
poema pessoano “Ulisses”, pois foi através da sua
viagem e chegada a Lisboa, fundando-a, que ficou
relembrado como uma lenda em que os Portugueses
foram “criados”.
Na estância 5, fala-se numa “Deusa que lhe dá língua
facunda”, esta deusa segunda a lenda é Minerva,
deusa da Sabedoria, que surgia sempre para Ulisses
em situações perigosas e que necessitassem de ajuda.
Nesta estrofe Camões quer referir que o Herói Ulisses
não era apenas força e coragem, mas também sabedoria,
conhecimento e cultura. Pessoa faz referência no poema
“Ulisses” ao que significa mito e o que ele importa
para a vida e para a construção de um Quinto Império,
não da força bruta e física, mas da força intelectual e cultura.
As estâncias de Camões e o poema de Pessoa aproximam-se
no factos destes dois poetas fazerem referência ao
valor da cultura e conhecimento para o povo português
e que a lenda deve ser continuada por Portugal. Pessoa
previu a construção do Quinto Império, no entanto
Camões apenas critica o facto de não se valorizar a cultura
em Portugal.
Música relacionada com o poema
“A Portuguesa” – Hino de Portugal
Heróis do mar, nobre povo
Nação valente e imortal.
Levantai hoje de novo
No esplendor de Portugal.
Entre as brumas da memória.
Oh pátria sente-se a voz,
Dos teus egrégios avós
Que há de levar-nos à vitoria.
Às armas, às armas
Sobre a terra e sobre o mar
Às armas, às armas
Pela pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Escolhemos esta célebre música porque fala
do povo português e dos seus feitos (Descobrimentos).
De uma forma indirecta podemos dizer que se faz
uma pequena referência ao Quinto Império,
“levantai hoje de novo o esplendor de Portugal”,
faz referência aos nossos antepassados “entre
as brumas da memória” e “dos teus egrégios avós”.
É uma música que identifica Portugal, é como um símbolo!
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