Manuel Palos, o ex-diretor do SEF
PJ ouviu durante quase um ano conversas do ex-director do SEF. Os pedidos pessoais envolviam a emissão de vistos e a renovação de passaportes, sem oferta de contrapartidas.
Fosse para agilizar a emissão de um visto gold ou para a renovação de um passaporte, durante quase um ano a PJ recolheu todo o tipo de pedidos feitos a Manuel Palos, o ex-diretor do SEF e arguido na Operação Labirinto.
As solicitações, ao que o DN apurou, tinham várias origens: há desde políticos a magistrados e outros altos quadros do Estado. A todos, segundo fonte judicial, Palos respondia "à portuguesa", isto é, agilizava. Durante o interrogatório, foi confrontado com um desses pedidos. Tratava-se de apressar vistos para dois investigadores da Fundação Champalimaud.
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