segunda-feira, dezembro 08, 2014

Isto foi antes era oposição - depois é conhecido e continua a dança

PPortas_AfirmativoConf_Imp2Paulo Portas já reagiu às novas medidas de austeridade anunciadas esta quinta-feira pelo Governo., considerando que "isto é um bombardeamento fiscal na nossa economia".
O líder do CDS-PP, criticou duramente as declarações do primeiro-ministro, enumerando as medidas de cariz fiscal - agravamento do IVA, IRC e IRS - Portas pergunta: "Isto é um pequeno esforço?".
Depois disse, no Parlamento, desconfiar que o agravamento do IRS visa tanto os trabalhadores no activo como os pensionistas.
"Hoje era o dia da chamada "Libertação Fiscal", com estas novas medidas não há libertação nenhuma", reforçou.
"Lamento profundamente que os portugueses cheguem à conclusão que o Governo não tem palavra em matéria fiscal", afirmou.
"Não me digam que o aumento de impostos é inevitável", declarou Portas, defendendo que o Governo podia ter feito "mais e melhor" na contenção das despesas do Estado.
As críticas incidiram sobre o aumento de impostos em geral, mas de forma mais incisiva sobre a subida da taxa reduzida do IVA para 6%, que vai afectar quem "precisa de comprar o seu pão, o seu leite e os seus medicamentos"
"Não satisfeitos em terem atingido o trabalho [IRS] e o investimento [IRC] vão também atacar a poupança", afirmou Portas, citando o aumento da taxa de imposto que será aplicada aos depósitos e que subirá para 21,5%.
Criticou também o aumento da taxa de IRS e o corte nas deduções, temendo que "nem os pensionistas escaparão".
As críticas de Paulo Portas estenderam-se ao PSD, que "acaba sempre a ceder ao Partido Socialista".
"Eu mantenho a palavra que dei ao eleitorado. O caminho é reduzir a despesa e não ir por aumentos de impostos sucessivos, que penalizam a actividade da economia e os mais fracos e deixam a economia num estado mais contraído e recessivo", acrescentou
"Dei a minha palavra ao eleitorado e mantenho-a. Não me deram confiança para aprovar aumentos de impostos", disse
Considerando que o primeiro-ministro "não tem palavra", Portas afirmou que "a maior desilusão [nas medidas hoje anunciadas] tem a ver não apenas com a subida dos impostos" mas também "com a não concretização das medidas relativas à despesa"
Enumerou depois 10 medidas de corte de despesa, começando sempre por afirmar "eles sabem aumentar os impostos, mas ..." "... Vão manter o TVG até ao Poceirão. Acham que os portugueses vão apanhar um táxi para apanhar o TGV para Madrid?

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