domingo, julho 12, 2015


O juiz Carlos Alexandre está nas bocas do mundo depois de ter ordenado a detenção do ex-primeiro ministro José Sócrates, por suspeitas de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
O "juiz sem medo" ou o "Baltasar Garzón português", como alguns o tratam, é também responsável pela detenção de Ricardo Salgado, presidente do Banco Espírito Santo, e por grandes investigações de corrupção: Operação Furacão, Caso BPN, Máfia da Noite, Face Oculta, Remédio Santo, CTT, Operação Labirinto.
Este "super-juiz" é um católico convicto e diz quem o conhece que carrega anualmente o andor na procissão de Páscoa na sua terra-natal, a vila de Mação (distrito de Santarém).
O seu amor à verdade ficou patente neste testemunho no qual descreveu como alguém do "sistema" o tentou dissuadir de aprofundar um caso. Rezemos para que continue incorruptível na luta pela verdade e a fazer bem o seu trabalho.
"Foi-nos dito por uma pessoa com importância na praça que sabia o que estava ali a fazer porque estava ali a mando de alguém que lhe pagava e que essa pessoa contava com ele para fiscalizar aquele acto porque quando o dinheiro falava a verdade calava.
E que se esperava que nós soubéssemos também o que estávamos ali a fazer, no caso eu e o Ministério Público, porque havia um princípio muito básico e perene ao longo das civilizações – quando o dinheiro fala a verdade cala.
E portanto nós não nos deixamos até hoje, pelo menos eu, contaminar por essa vertigem do dinheiro."
Fonte: Senzapagare.blogspot.pt
É dos jornais. O juiz Carlos Alexandre, 53 anos, é um homem solitário. Poucas falas. Católico. Gosta de participar nos ritos da ‘semana-santa’ (!?), na igreja da sua terra natal, em Mação. E de touradas no Campo Pequeno. Dois tipos de espectáculo, de horrendo suplício.
O de Mação, com um mítico Cristo crucificado, liturgicamente, sacrificado pelos sacerdotes das religiões cristãs, para apaziguar as iras de um Deus todo-poderoso, carniceiro, justiceiro, que nem o próprio filho único poupa. Para logo depois guindá-lo à categoria de Deus, no céu, de onde há-de vir em poder e glória, para julgar os vivos e os mortos, como outros tantos cabritos, uns à sua direita, outros à sua esquerda!
O do Campo Pequeno, com touros a sério, especialmente cevados, tratados para serem sacrificados na arena, às mãos de um toureiro sacerdotalmente vestido, montado num cavalo treinado para ajudante de carrasco. A estocada final é o clímax de um colectivo orgasmo mental e porventura sexual nas bancadas repletas de aficcionados animais racionais, aos gritos de, Olé!
É este o homem que o Estado português mantém à frente do Tribunal Central de Investigação Criminal, a quem, a partir de indícios supostamente fundamentados, cabe decidir da vida e do nome de gente mais ou menos “graúda”, oriunda do universo do poder político, mediático, económico-financeiro. Os processos, de tantos que são, atropelam-se uns aos outros. E o juiz Carlos Alexandre quase nem tempo tem para comer, dormir. O que o move? O que o leva a gostar tanto do espectáculo mediático a que sujeita os que lhe caem nas mãos? Ao serviço de quê e de quem vive? Da justiça, da verdade? Mas o Estado-poder não é de sua natureza mentiroso, assassino, justiceiro?
Não se serve dele, para parecer um Estado de direito, quando é a grande máquina institucional de produção de vítimas? Primeiro, alicia seres humanos frustrados e estéreis, para seus agentes, quanto mais no topo, melhor. Corrompe-os logo a todos. Por fim, escolhe uns quantos, para os sacrificar perante os grandes media! Em nome do combate à corrupção! A plebe aplaude!
Fonte: Aviagemdosargonautas.net
O juiz Carlos Alexandre está nas bocas do mundo depois de ter ordenado a detenção do ex-primeiro ministro José Sócrates, por suspeitas de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
O "juiz sem medo" ou o "Baltasar Garzón português", como alguns o tratam, é também responsável pela detenção de Ricardo Salgado, presidente do Banco Espírito Santo, e por grandes investigações de corrupção: Operação Furacão, Caso BPN, Máfia da Noite, Face Oculta, Remédio Santo, CTT, Operação Labirinto.
Este "super-juiz" é um católico convicto e diz quem o conhece que carrega anualmente o andor na procissão de Páscoa na sua terra-natal, a vila de Mação (distrito de Santarém).
O seu amor à verdade ficou patente neste testemunho no qual descreveu como alguém do "sistema" o tentou dissuadir de aprofundar um caso. Rezemos para que continue incorruptível na luta pela verdade e a fazer bem o seu trabalho.
"Foi-nos dito por uma pessoa com importância na praça que sabia o que estava ali a fazer porque estava ali a mando de alguém que lhe pagava e que essa pessoa contava com ele para fiscalizar aquele acto porque quando o dinheiro falava a verdade calava.
E que se esperava que nós soubéssemos também o que estávamos ali a fazer, no caso eu e o Ministério Público, porque havia um princípio muito básico e perene ao longo das civilizações – quando o dinheiro fala a verdade cala.
E portanto nós não nos deixamos até hoje, pelo menos eu, contaminar por essa vertigem do dinheiro."
Fonte: Senzapagare.blogspot.pt
É dos jornais. O juiz Carlos Alexandre, 53 anos, é um homem solitário. Poucas falas. Católico. Gosta de participar nos ritos da ‘semana-santa’ (!?), na igreja da sua terra natal, em Mação. E de touradas no Campo Pequeno. Dois tipos de espectáculo, de horrendo suplício.
O de Mação, com um mítico Cristo crucificado, liturgicamente, sacrificado pelos sacerdotes das religiões cristãs, para apaziguar as iras de um Deus todo-poderoso, carniceiro, justiceiro, que nem o próprio filho único poupa. Para logo depois guindá-lo à categoria de Deus, no céu, de onde há-de vir em poder e glória, para julgar os vivos e os mortos, como outros tantos cabritos, uns à sua direita, outros à sua esquerda!
O do Campo Pequeno, com touros a sério, especialmente cevados, tratados para serem sacrificados na arena, às mãos de um toureiro sacerdotalmente vestido, montado num cavalo treinado para ajudante de carrasco. A estocada final é o clímax de um colectivo orgasmo mental e porventura sexual nas bancadas repletas de aficcionados animais racionais, aos gritos de, Olé!
É este o homem que o Estado português mantém à frente do Tribunal Central de Investigação Criminal, a quem, a partir de indícios supostamente fundamentados, cabe decidir da vida e do nome de gente mais ou menos “graúda”, oriunda do universo do poder político, mediático, económico-financeiro. Os processos, de tantos que são, atropelam-se uns aos outros. E o juiz Carlos Alexandre quase nem tempo tem para comer, dormir. O que o move? O que o leva a gostar tanto do espectáculo mediático a que sujeita os que lhe caem nas mãos? Ao serviço de quê e de quem vive? Da justiça, da verdade? Mas o Estado-poder não é de sua natureza mentiroso, assassino, justiceiro?
Não se serve dele, para parecer um Estado de direito, quando é a grande máquina institucional de produção de vítimas? Primeiro, alicia seres humanos frustrados e estéreis, para seus agentes, quanto mais no topo, melhor. Corrompe-os logo a todos. Por fim, escolhe uns quantos, para os sacrificar perante os grandes media! Em nome do combate à corrupção! A plebe aplaude!
Fonte: Aviagemdosargonautas.net

Sem comentários: