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Apontamentos sobre Rodavan Karadzic
:. Rodavan Karadzic (19 de junho de 1945) é um antigo político sérvio da Bósnia Herzegovina e um criminoso de guerra condenado. Foi condenado em 24 de março de 2016 a 40 anos de prisão por genocídio. .:
Rodavan Karadzic (19 de junho de 1945) é um antigo político sérvio da Bósnia Herzegovina e um criminoso de guerra condenado. Foi condenado em 24 de março de 2016 a 40 anos de prisão por genocídio.
Durante a desintegração da Jugoslávia, Karadzic, como presidente da república da Servia na Bósnia, procurou e lutou pela sua integração na Sérvia.
Estudou psiquiatria e foi cofundador do Partido Democrático da Sérvia na Bósnia Herzegovina e serviu como primeiro presidente da República da Sérvia da Bósnia de 1992 a 1996. Foi um fugitivo desde 1996 até julho de 2008 depois de ter sido acusado de crimes de guerra pelo Tribunal Penal Internacional para a antiga Jugoslávia. A acusação concluiu haver fundamentos razoáveis para acreditar que Rodavan cometeu crimes de guerra, incluindo, genocídio contra bósnios muçulmanos e bósnios croatas durante a guerra da Bósnia(1992 a 1995). Enquanto fugitivo trabalhou numa clínica privada especializada em medicina alternativa e psicologia sob o nome de Dr. Dragan Dabic numa empresa de nome "Human Quantum Energy". O seu sobrinho, Dragan Karadzic, afirmou numa entrevista ao Corriere Della Sera que Radovan assistiu aos jogos da serie A de futebol e que visitou Veneza usando um nome alternativo(Petar Glumac).
Foi finalmente preso em Belgrado em 21 de julho de 2008 e presente ao anterior Tribunal Penal de crimes de guerra de Belgrado uns dias mais tarde. Foi extraditado para a Holanda à custódia do Tribunal Penal Internacional na unidade de detenção de Scheveningen, onde foi acusado de 11 crimes de guerra.
Ele foi muitas vezes referido como sendo o "carniceiro da Bósnia", um apelido também aplicado ao General Ratko Mladic do anterior Exército da República da Sérvia.
No dia 24 de março de 2016 foi considerado culpado dos crimes de genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade, e condenado a 40 anos de prisão. O resultado dos seus crimes traduzem-se em 8.000 adultos e adolescentes muçulmanos em junho de 1995 na localidade de Srebrenica.
Sediado em Haia, o TPI-J (Tribunal Penal Internacional para a antiga Jugoslávia) considerou que, em vez de de impedir o assassínio dos bósnios muçulmanos Karadzic, "ordenou a transferência destes para locais onde fossem mortos" sem levantar suspeitas.
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