A posição de José Sócrates foi assumida em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República, no final do debate da
"Ora o que tenho no meu espírito é que os portugueses precisam de convergência, de quem puxe pelas energias do país e de confiança. E o meu compromisso é com a convergência, com a mobilização das energias do país e com a confiança", contrapôs o primeiro-ministro.
Ainda neste contexto, o primeiro-ministro sustentou uma tese sobre o alcance do poder presidencial. "A força de um Presidente reside na sua palavra. E a palavra de um Presidente é tanto mais forte quanto mais isento o Presidente for, quanto mais se colocar acima dos partidos. A sua força está nisso", declarou.
Para José Sócrates, a força de um Presidente "é muito importante no país e faz falta no país". "Mas essa força do Presidente também é muito importante sem que haja nenhum equívoco sobre aquilo que é a função do Presidente, que é presidir, e sobre aquilo que é a função do Governo, que é governar", disse, numa referência à separação de poderes prevista na Constituição da República.
Nas declarações que fez aos jornalistas, o primeiro-ministro referiu-se também ao clima institucional que deve rodear as cerimónias de posse dos chefes de Estado
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1803125
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