sábado, outubro 30, 2010

Contento-me com pouco, mas desejo muito.

Um "gajo"de direita  diz-lhe aquilo sempre foi, ninguém gostava dele no BP, nenhum prof ISCEF gostava dele, nenhum aluno do Quelhas gostava dele, a propria direita tratava-o por contabilista, ...sei agora, enquanto PR. fez 18 viagens á nossa conta...E é o maior,pensa o Avô Cantigas... Quando o PS tinha a faca e o queijo para o entalar...como ele fez em 85 ao tempo era o 1º ministro  Mario Soares...ainda tive o sonho de o Min das Finanças, no dia 27 deu um soco na mesa..."Para de Brincadeiras", eu tenho que baixar o deficit para 4,3, "sou intransigente, sim" - e o PSD tinha a criança nos braços...ou sim ou sopas ...morria o alfarrobas e a S. Caetano, mas não, o PS acobardou-se, vai pagar caro...o Povo gosta de saber quem tem musculo, quem manda...para mim, contitui uma desilução...têm medo de serem apeados do Governo? ninguem esta interessado no S. Caetano...daqui a 6  meses talvez haja  interesse...parece que não os conhecem, vão lá estar 20

1 comentário:

Portas e Travessas.sa disse...

‘(…) [Cavaco] Voltou agora, como sempre fez desde o princípio, com um extravagante elogio da sua pessoa. A acreditar nele, as virtudes que o ornam não acabam mais: "conhecimento, experiência, rectidão, serenidade, realismo e bom senso". Resistirá o cidadão comum a tão perfeito herói? Não é provável. Sobretudo se engoliu o elogio histórico que humildemente o dr. Cavaco se dispensou a si próprio. "Sei bem", avisou ele, "que a minha magistratura de influência produziu resultados positivos"; mas também sabe - e Sócrates que tome nota - que o governo, por pura maldade, não aproveitou como devia essa caridosa benesse. De qualquer maneira, em que abismo estaria hoje Portugal, sem a intervenção de Cavaco? O homem providencial que alertou, que avisou, que estimulou o compromisso (e a moderação), que apontou radiosos caminhos do futuro e defendeu lá fora o santíssimo interesse nacional? Estaria com certeza muito mal, se já não estivesse como está.

Em 2010, Cavaco, que mandou uma eternidade neste pobre país, resolveu por razões obscuras mudar da "magistratura de influência" para uma nova espécie de magistratura que ele chama "activa". Claro que em nome da sua dignidade e da dignidade do Estado não revelou o que entendia por "activa". Até porque a Constituição lhe atribui um papel essencialmente decorativo e Cavaco, coitado, não é De Gaulle (…).’
Vasco Pulido Valente, hoje no Público, sobre a recandidatura de Cavaco