segunda-feira, dezembro 27, 2010

Moura recusou medalha oferecida por Cavaco no 10 de Junho por se tratar de "um pagamento"


http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1743171

A um mês das eleições presidenciais, Defensor Moura partiu a loiça, acusando Cavaco Silva de tentativas de "favorecimento a amigos", tornando público, em declarações ao DN, os contornos da realização em 2008, em Viana do Castelo, das Comemorações do Dia de Portugal, envolto, sabe-se agora, em várias polémicas sobre contas. Moura revelou mesmo ter rejeitado a "estranha" pretensão de Cavaco Silva em lhe querer atribuir o título de Grande Oficial da Ordem de Mérito.







"Foi uma proposta estranha. Recusei porque fiz um grande esforço para que as comemorações de 2008 tivessem corrido bem, mas foi um trabalho de equipa. Por tudo o que aconteceu naquelas semanas que antecederam, ser informado disso uma semana antes pareceu-me um pagamento e decidi recusar", afirmou Defensor Moura.






É que ao DN, pela primeira vez, o ex-autarca de Viana do Castelo revelou pormenores da realização do 10 de Junho na cidade, há dois anos, envolvendo "custos disparatados" colocados pela Presidência da República. "Foi-me imposto o aluguer, inclusive com dois orçamentos de duas empresas já na mão, de uma tenda gigantesca para uma cerimónia de hora e meia. Sabe quanto é que a Câmara teve que pagar? Mais de 164 mil euros, para quem diz que desde 2003 alerta para os problemas financeiros do País..." Isto, recorda ainda, apesar de ter insistido para que a cerimónia decorresse no Teatro Municipal Sá de Miranda.





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