Um desses 16 arguidos chama-se Carlos Horta e Costa. Foi secretário-geral do PSD durante a presidência de Marcelo Rebelo de Sousa. Foi nomeado presidente dos CTT em 2002, por decisão de Durão Barroso. Mas como, ao contrário de Armando Vara, Carlos Horta e Costa não nasceu em Vilar de Ossos, nem foi caixa de banco, nem almoça (I Presume!) com sucateiros, os media tratam-no como deviam tratar toda a gente: com respeito. Nada contra.
Lembrar a quem não se lembra: os edifícios em pauta foram vendidos sem concurso público, por decisão de Manuela Ferreira Leite, então ministra das Finanças. O de Lisboa estava avaliado em 20 milhões de euros, mas foi vendido por 12,5 milhões (o governo de Barroso queria receitas extraordinárias); o de Coimbra, que se vê na imagem, estava avaliado em 28,4 milhões de euros quando foi vendido duas vezes no mesmo dia: de manhã por 14,8 milhões, à tarde por 20 milhões. Quem denunciou a banhada foi o advogado António Marinho Pinto.
Aguardar as reacções indignadas (e os trocadilhos) dos bloggers da direita e dos articulistas anti-corrupção.
http://downloads.sol.pt/pdf/nota.oficial.pdf
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1329198
Cartas no processo CTT falam de Ferreira Leite
Missivas de ex-colaborador à TCN e a Souto de Moura sobre negócio do prédio de Lisboa nas mãos do MP
2009-08-08
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1329198
http://diario.iol.pt/economia/ctt-corrupcao-horta-e-costa-diap-ministerio-publico-policia-judiciaria/1109272-4058.html
-Para memória futura


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