domingo, dezembro 04, 2011

Carapuço diz:


"Se houve atentado, não foi contra Sá Carneiro", diz Capucho


António Capucho sublinhou que não estava previsto o fundador do PSD ir no avião que se despenhou em 1980


António Capucho, figura destacada do PSD, disse no sábado, em Anadia, que, "se houve atentado em Camarate, não foi contra Sá Carneiro", porque não estava previsto o fundador do partido ir no avião que se despenhou em 1980.


António Capucho falava na Curia como orador convidado da conferência 'Sá Carneiro, o Homem e o Político', organizada pelo PSD de Anadia na véspera da passagem de 31 anos sobre a morte de Francisco Sá Carneiro, a 04 de dezembro daquele ano.


"Reuníamos frequentemente num restaurante e almoçamos lá no dia em que morreu. Não era suposto ele ir para o Porto, mas sim fazer campanha em Setúbal, só que, como a Helena Roseta [então destacada militante do partido] tinha retomado a campanha eleitoral e ia estar em Setúbal, entenderam ser melhor ele ir ao Porto", contou.




"Tinha bilhete na TAP e Adelino Amaro da Costa [ministro da Defesa] é que lhe disse que também ia para o Porto. O Patrício Gouveia [chefe de gabinete do primeiro-ministro] disse-lhe que não ia porque o avião tinha vindo do Algarve já com problemas, mas ele [Sá Carneiro] quis ir com o Adelino para combinar as coisas", descreveu, acrescentando que "só muito tarde é que ambos decidiram ir juntos na fatídica avioneta".


Ministro da Defesa poderia ser alvo

António Capucho disse não acreditar na tese de atentado contra o primeiro-ministro, considerando que "não se prepara em poucas horas uma sabotagem".


Mais plausível seria, no seu entender, a possibilidade, levantada por Freitas do Amaral, de que o atentado tivesse por alvo o ministro da Defesa, para evitar revelações sobre alegados desvios do Fundo de Defesa do Ultramar.


"A propósito do Fundo, Adelino Amaro da Costa explicou-me que eram milhões desbaratados", comentou António Capucho.
 
Um comentario que faz todo sentido
 

O PSD cada vez que se vê em apuros, resolve desenterrar Sá Carneiro. Já não é uma questão de amor ao próximo, mas antes de amor a si mesmo. Desde Freitas do Amaral logo na noite do acidente o considerou isso mesmo. Depois vieram as suposições e o aproveitamento politico em benefício dos partidos. Quem fez as diversas averiguações, os técnicos, nunca encontraram nada que pudesse ser considerado atentado. Já se gastou dinheiro de mais para se chegar sempre à mesma conclusão. O melhor mesmo para este assunto ficar encerrado, é o Parlamento fazer uma Lei em que determine que o acidente foi atentado e faça-se o funeral de vez

Motuproprio (seguir utilizador), 1 ponto , hoje às 9:45

 Na verdade, na altura sabia-se que o piloto já tinha informado que o avião tenha regressado do Algarve com problemas de bateria. Estava uma noite muito fria e para mim, não houve qualquer atentado, mas sim um acidente, corroborado na altura por uma peritagem levada a efeito por um eminente perito britânico. O avião levantou e de imediato caiu, como se não fosse capaz por si próprio manter-se no ar. Os restos do avião foram colocados num barracão sem qualquer guarda, durante 30 anos, o tempo suficiente para quem quisesse alterar o estado das coisas.


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