domingo, fevereiro 26, 2012

 



Acabado o SM - fui trabalhar para uma empresa de serviços em finais de 74.


Já nessa altura se vivia um clima de reidivicações, algumas justas outras nem tanto, eram politicas, sómente.


Por aumentos dos salários e dos combustíveis - tivemos necessidade vir junto dos nossos clientes propôr a actualização da subscrição mensal.


Assim, em Outubro, apresentamos aos clientes a nova mensalidade para o ano 1976

Aos Clientes já existentes, enviamos a formula com 2 varáveis - a dos Salários e IDP , para ter conhecimento de como chegamos aquele valor.


Por regra do Grupo, - fazíamos a entrega pessoal das cartas, ao responsável da Empresa ou a quem estivesse mandatado.

Tinhamos assim, um feedback do responsável, que era muito importante para a m,inha empresa
Foi um êxito total, continuamos a crescer - chegando a figurar a "Empresa" da revista Expresso.


Tive casos curiosos, um deles, foi numa empresa de Francesas, fornecedora de tintas para impressão no papel nos jornais e outras.


O PDG, recebeu-me, - leu a "carta a garcia" - disse-me: - era esperado, é aceitável, mas...!


O mas...!, era a comissão de trabalhadores - e quem paga faz-se ouvir, contou-me as diabruras da CT.


No ano seguinte, já lá não estava - estava o seu filho, Engº Quimico que o foi substituir - já não tinha paciência, estava com 62 anos, reformou-se e está bem.


Falamos da CT - eles têm razão, diz-me: - o refeitório está impraticável para servir o seu desígnio, até bolhas de água caem no prato, por efeito da condensação e fora a rataria.







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