quinta-feira, março 07, 2013

Tóto , Ranheta e Facadas

Não me apetece ir no "bote"  do professor, disse para comigo


Aproveitaram o "musculo" do  professor,  ganhamos o Euromilhões.

Governo nomeou 296 dirigentes a prazo no Instituto do Emprego

Por Liliana Valente, publicado em 5 Mar 2013 - 03:10 | Actualizado há 2 dias 11 horas
Instituto do Emprego reduziu 151 cargos de chefia e nomeou quase 300 novos dirigentes em regime de substituição, até terminarem os concursos

Tudo rapaziada da Universidade do Prof  dr. Relvas.

Paula Teixeira da Cruz: “Os governos têm de entender o que cada manifestação quer dizer, a cada momento”
05 Março 2013, 19:16 por Filomena Lança | filomenalanca@negocios.pt
Porra, Pim...o governo está safo...a professia da Condessa de L´Palice em versão  actual - possui envergadura de  Estadista, digo eu




"Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate."


A nossa Patrôa com cara  que tém..não há outra

 


Afinal não vejo as "vaquinhas"  disse para os seus botões


Carlos da Silva durante uma intervenção no decorrer do último congresso do PS francês, realizado em Toulouse em outubro de 2012

Carlos da Silva durante uma intervenção no decorrer do último congresso do PS francês, realizado em Toulouse em outubro de 2012

"Não há nada mais bonito do que Rendufinho"


O deputado luso-francês é profundamente português. Os seus pais e avós são, todos, de Rendufinho, uma pequena aldeia da região de Póvoa de Lanhoso. "Portugal é metade de mim, o meu futuro é mais em França, mas as minhas raízes e o meu coração estão em Portugal... Quando vou a Rendufinho, onde os meus pais têm casa, vou lá uma vez por ano, passo-me com o cheiro dos eucaliptos, da terra, não há nada mais bonito no mundo! E também vou muito a Lisboa, que adoro!", exclama.

Mas Carlos da Silva, amigo pessoal de Manuel Vals, ministro do Interior, é muito crítico em relação ao Governo e aos políticos portugueses. "Não sabem aproveitar a força dos portugueses que vivem no estrangeiro e que adoram Portugal, em França somos um milhão... O Governo português não tem um projeto para nos mobilizar utilmente, não liga nada à malta", afirma.

"Oficialmente, os portugueses nunca me contactaram, nem embaixadores, nem membros do Governo", acrescenta, antes de dizer: "Eu estou disponível para ajudar Portugal, por exemplo, na questão da expansão da língua portuguesa em França e noutras coisas, o Governo francês, a França, não têm nada contra que eu faça isso!".

"Políticos portugueses pertencem a castas"


Como português que também é legalmente, Carlos da Silva tem uma visão muito crítica sobre a política nacional. "Os políticos portugueses não são feitos da mesma massa que nós, aqui em França... Eu sou, antes de mais, um militante, em Portugal os políticos, e mesmo os empresários, pertencem a castas, são sempre os mesmos, a mesma cepa... Em Portugal tem de se acabar com isso, tal como a França fez a partir da revolta de 1968, é fundamental que isso se faça para dar sangue novo e novas ideias ao país".

"Em França, o 'ascensor social' funciona, um filho de emigrantes, como Manuel Vals, que é naturalizado, pode ser ministro, um homem sem estudos, como Pierre Bérégovoy, pessoa que admirei muito, pode ser primeiro-ministro!", exclama.

Avô limpava fossas


Carlos da Silva tem uma história pessoal fascinante. O seu avô foi o primeiro português a chegar a Corbeil-Essonnes, em 1958, cidade da região parisiense onde ainda hoje vive Carlos, bem como toda a sua família. O avô limpava as fossas da cidade e chamou para França, meses depois de ali chegar, a mulher e os três filhos, entre eles a criança de sete anos que viria a ser a mãe do atual deputado.

A mãe de Carlos estudou na escola francesa, exerceu a profissão de contabilista, mas apaixonou-se por um cabeleireiro de Refundinho, com quem se casaria e que viria a ser o pai de Carlos. Em França, o pai do deputado, que emigrou já adulto, foi sempre operário.

Toda a família educou o atual político na fé católica - Carlos foi regularmente à missa até à maioridade e fez a catequese - e incentivou-o a estudar. Formou-se em Ciências Sociais, foi professor e, em 1998, deu os primeiros passos na política, aderindo ao PS francês. "Sonhava em melhorar o mundo e detestava Serge Dassault", explica ao Expresso.

Dassault, um dos homens mais ricos de França, empresário da aeronáutica e do armamento e figura de proa da direita francesa, ainda hoje domina a cidade de Corbeil-Essones. "O meu sonho é acabar com o reino mafioso de Dassault em Corbeil", explica Carlos ao Expresso.

Reticente sobre o casamento homossexual...


Hoje, Carlos da Silva é o chefe do PS francês na sua região e membro do secretariado nacional do partido do Presidente da República, François Hollande. Braço-direito e amigo pessoal de Manuel Vals, atual ministro do Interior do Governo francês, acredita em Vals e em Hollande. "Precisamos de tempo, é difícil mas o Presidente e o Governo estão na boa direção", diz, apesar da crise e das sondagens negativas.

O deputado franco-português hesitou muito antes de votar, recentemente, a favor da lei sobre o casamento homossexual em França. "Devido à minha educação católica pensava que a lei iria desequilibrar a sociedade, mas depois votei a favor... No entanto, sou contra a procriação medicamente assistida, e não votarei a favor se essa proposta de lei chegar ao Parlamento". Define-se como um moderado dentro do PS francês.

...e apoiante do FC Porto


Carlos da Silva emociona-se quando evoca o trajeto dos portugueses em França. "Até me vêm as lágrimas aos olhos quando penso no que fizeram os emigrantes portugueses, quando penso na sua coragem, como chegaram a França, fugindo à miséria, quando penso no percurso do meu avô - eles, o meu avô e os outros portugueses, têm mais valor do que eu, que consegui chegar a deputado!", exclama.

Até ir para a escola primária, em França, era a avó que o guardava enquanto os pais trabalhavam. Carlos apenas falava português com ela. "Quando entrei na escola francesa só falava português, não sabia falar francês! Hoje continuo a ser muito português, quando há um jogo do FC Porto na TV, ao mesmo tempo que um do Paris Saint-Germain, prefiro ver o do Porto!", conclui.
Esta rapaziada sabe lá o que é a emigração




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