sexta-feira, maio 03, 2013

De mal a pior - o sacrificio nada vale...mais sacrificio para quê -incompetência


Bruxelas agrava previsões para Portugal


Em apenas três meses, a Comissão Europeia agravou as previsões para todos os indicadores económicos relativos a Portugal.
Daniel Rosário, correspondente em Bruxelas


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Olli Rehn, Comissário Europeu dos Assuntos Económicos Reuters Olli Rehn, Comissário Europeu dos Assuntos Económicos

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Uma evolução negativa antecipada pelo Governo, que faz com que os números de Bruxelas para 2013 batam agora certo com os de Lisboa: o crescimento este ano vai retrair-se em 2,3% (-1,9% em Fevereiro), o desemprego sobe para cima de 18,2% (17,3%), o défice atingirá os 5,5% (4,9%) e a dívida chegará aos 123%, o único indicador que regista um agravamento face aos números de Vítor Gaspar (que apontava para 122,3%).
Em relação a Portugal, a Comissão acompanha estas previsões de Primavera com a ressalva de que, devido às "importantes decisões políticas que serão tomadas após a sua publicação" (o anúncio de Passos Coelho esperado esta noite), as mesmas terão que ser novamente actualizadas no decorrer da próxima avaliação do programa de ajustamento por parte da troika.
Por isso, mais do que os números, neste exercício de Bruxelas destacam-se os avisos em relação à forte possibilidade de a situação do país se agravar ainda mais.
Além de ainda esperar pelas medidas que compensem o chumbo do Tribunal Constitucional em relação a este ano, a Comissão alerta já para a "incerteza" sobre a possível incompatibilidade entre os cortes permanentes previstos para a despesa a partir de 2014 e a mais recente decisão dos juízes portugueses.
E em relação ao crescimento da economia, Bruxelas dá como garantida uma revisão em baixa dos -2,3% deste ano, devido ao agravamento do desemprego e à deterioração da situação económica nos países para onde Portugal exporta: "parece garantida uma revisão em baixa do crescimento anual para 2013".
E a recuperação continua dependente de "desenvolvimentos positivos" ao nível comercial e nos mercados financeiros, desenvolvimentos esses que, no entender do executivo comunitário, permanecem "frágeis".
Para 2014, as previsões de Bruxelas estão em linha (ou vice-versa) com os dados do Documento de Estratégia Orçamental do Governo: crescimento de 0,6%, défice de 4,0%, dívida de 124,3% (Governo espera 123,7%) e desemprego de 18,5%.
Em relação ao desemprego, a Comissão explica o seu continuado crescimento com o fraco crescimento económico e a perspectiva de "mais cortes" no sector público.


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