Manuela Silva
"Política económica deve ser reorientada para o bem-estar"
A economista Manuela Silva, especialista em
economia social, defendeu em entrevista à Lusa uma reorientação da política
económica para o bem-estar, através de medidas como incentivos ao
desenvolvimento local e limites para as desigualdades de salários.
"Precisamos de reorientar a política económica no sentido do bem-estar e da
qualidade de vida das pessoas e com grandes preocupações de bem comum", disse a
economista à Lusa, acrescentando que o Governo tem "uma total falta de
estratégia de desenvolvimento" e não coloca estes temas no centro das
atenções.
O desemprego e o empobrecimento coletivo são preocupações que considera prioritárias, defendendo que é preciso "olhar para os recursos que o país tem e que não tem aproveitado suficientemente", como "as potencialidades de turismo, a valorização da agricultura, os recursos marinhos ou das pescas", mas também identificar as necessidades do país enquanto povo.
Esta viragem da política económica, que Manuela Silva classifica de olhar para a economia real, deve passar por várias medidas, logo a começar pelas necessidades básicas.
"Não estão satisfeitas necessidades alimentares por exemplo, ao nível de toda a população portuguesa, a começar com a população infantil. As crianças de certos setores sociais hoje chegam às escolas sem uma refeição básica assegurada por dia", lembrou, referindo-se também à habitação.
"Voltámos a ter congestionamento habitacional, há casas que estão a servir para três gerações, às vezes por um problema mal resolvido do crédito à habitação, sem se terem encontrado medidas excecionais para assegurar habitação às pessoas que dela carecem", disse.
O desemprego e o empobrecimento coletivo são preocupações que considera prioritárias, defendendo que é preciso "olhar para os recursos que o país tem e que não tem aproveitado suficientemente", como "as potencialidades de turismo, a valorização da agricultura, os recursos marinhos ou das pescas", mas também identificar as necessidades do país enquanto povo.
Esta viragem da política económica, que Manuela Silva classifica de olhar para a economia real, deve passar por várias medidas, logo a começar pelas necessidades básicas.
"Não estão satisfeitas necessidades alimentares por exemplo, ao nível de toda a população portuguesa, a começar com a população infantil. As crianças de certos setores sociais hoje chegam às escolas sem uma refeição básica assegurada por dia", lembrou, referindo-se também à habitação.
"Voltámos a ter congestionamento habitacional, há casas que estão a servir para três gerações, às vezes por um problema mal resolvido do crédito à habitação, sem se terem encontrado medidas excecionais para assegurar habitação às pessoas que dela carecem", disse.

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