sexta-feira, julho 26, 2013

Prof Doutor Relvas no Wikipédia "curriculum" do aldrabão

Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas (Lisboa, 5 de setembro de 1961) é um político português que subiu pelas fileiras do Partido Social Democrata e do Governo de Portugal, tendo-se tornado, em 2002, Secretário de Estado da Administração Local durante o XV Governo Constitucional de Portugal e, em 2011, Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares durante o XIX Governo É o mais velho de três filhos de João Augusto Garção de Miranda Relvas e de sua mulher Branca da Encarnação Martins Cassola (Portalegre, 17 de Fevereiro de 1936), sendo irmão de José António Cassola de Miranda Relvas (Angola, 15 de Fevereiro de 1963) e de João Manuel Cassola de Miranda Relvas (Angola, 20 de Outubro de 1966). 

Biografia[editar] Viveu em Angola até 1974. De novo em Portugal, frequentou o Colégio Nun'Álvares, em Tomar1 . 


Percurso académico[editar] Inscreveu-se pela primeira vez no ensino superior em 1984, no curso de Direito da Universidade Livre, uma instituição privada.

 Em 1985 concluiu, após frequência escrita e prova oral, a disciplina de Ciência Política e Direito Constitucional, com a classificação de 10 valores.

 Em Setembro desse ano pediu transferência para o curso de História, ainda na Universidade Livre. Matriculou-se em sete disciplinas, mas não fez nenhuma.

 Em 1995/96 pediu reingresso na Universidade Lusíada para o curso de Relações Internacionais. Não frequentou nenhuma cadeira. 2 . A Universidade Lusíada anulou a matrícula de Miguel Relvas em 1996 por estar a dever 160.272 escudos (cerca de 800 euros) de propinas3 .

 Em setembro de 2006 requereu a sua admissão à Universidade Lusófona. A Universidade Lusófona analisou o currículo profissional, bem como a frequência dos cursos de Direito e História anos antes.

 Em outubro de 2007, Miguel Relvas concluiu a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais, curso com um plano de estudos de 36 cadeiras semestrais distribuídas por três anos, com a classificação final de 11 valores.

 Esta licenciatura foi concluída em apenas um ano..

 Relvas obteve 32 equivalências e teve apenas de fazer exames a quatro disciplinas para poder concluir num ano a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade Lusófona de Lisboa.

 Os cargos públicos que Miguel Relvas ocupou desde os seus 26 anos valeram-lhe a equivalência a 14 disciplinas.

 A sua avaliação das “competências adquiridas ao longo da vida” teve em conta os nove cargos que ocupou como membro da delegação portuguesa da NATO, entre 1999 a 2002, e como secretário da direção do grupo parlamentar do PSD, entre 1987 e 2001.

 Os cargos políticos desempenhados permitiram obter equivalências a três disciplinas do 2.º ano e ainda a mais uma do 3.º ano.

 Por fim, a avaliação do “exercício de funções privadas, empresariais e de intervenção social e cultural” permitiram adquirir equivalências a mais 15 disciplinas.

 Relvas realizou apenas quatro exames para que pudesse concluir o 1.º ciclo de estudos (licenciatura).

 Fez as provas nas cadeiras de Quadros Institucionais da Vida Económico-Político-Administrativo, do 3.º ano (12 valores), Introdução ao Pensamento Contemporâneo, do 1º ano (18 valores), Teoria do Estado, da Democracia e da Revolução, do 2.º ano (14 valores) e ainda Geoestratégia, Geopolítica e Relações Internacionais II, do 3.º ano (15 valores) 

. O reitor da Universidade Lusófona, na altura em que Relvas estava inscrito, Santos Neves, deu-lhe a melhor nota do seu currículo académico - 18 valores na cadeira "Introdução ao Pensamento Contemporâneo". 

Esta disciplina estava, no entanto, a cargo de Fernando Pereira Marques. 


Também dez alunos da turma de Miguel Relvas (1P1) afirmaram que nunca o viram nem nos testes nem nas aulas da cadeira.

 Confirmam de igual modo que Santos Neves nunca foi professor da turma7 . 

Algumas das cadeiras a que lhe foram atribuídas equivalências não existiam em 2006/2007, ano lectivo em que esteve matriculado na Lusófona8 .

 A validade da sua licenciatura foi analisada pelo Ministério da Educação, tendo o Ministro da Educação, Nuno Crato, entendido que uma das cadeiras foi concluída sem ter sido feito o exame correspondente, de acordo com o jornal Público


 No registo biográfico entregue no Parlamento quando foi eleito pela primeira vez deputado (na IV Legislatura, iniciada a 4 de Novembro de 1985), Miguel Relvas escreveu na alínea das habilitações literárias: “Estudante universitário, 2.º ano de Direito” – informação semelhante à do registo entregue na legislatura seguinte.

 Tendo Relvas feito apenas uma cadeira do 1.º ano de Direito 11 .

 Em julho de 2012 afirmou que foi um lapso ter declarado à Assembleia da República, por duas vezes, que tinha frequentado o 2.º ano do curso de Direito12 .

  Foi secretário-geral da Juventude Social Democrata, de 1987 a 1989, deputado à Assembleia da República, entre 1985 e 2009, presidente da Assembleia Municipal de Tomar, entre 1997 e 2012, presidente da Região de Turismo dos Templários, entre 2001 e 2002,13 presidente da Assembleia-Geral da Associação de Folclore da Região de Turismo dos Templários (2001-2002), secretário de Estado da Administração Local de Durão Barroso, entre 2002 e 2004, e secretário-geral do PSD, de 2004 e 2005, e, novamente, a partir de 201015 .

 Foi o Ministro dos Assuntos Parlamentares no governo de coligação PSD-CDS liderado por Pedro Passos Coelho 16 até ao dia 4 de Abril de 2013, quando pediu a sua demissão.

Actualmente já está reformado e recebeu, em 2011, 14 mil euros a título de pensão. Relvas optou por suspender a pensão quando foi convidado a integrar o Governo de Passos Coelho .

 Quando integrou o Governo de Passos Coelho deixou de receber 2800 euros mensais, uma subvenção vitalícia por 12 anos de atividade política

Funções maçónicas Integra como membro a Maçonaria através da Loja Universalis do GOL.20 Polémicas Segundo ficou provado, e tal como veiculado pela imprensa,


falsificou a sua morada legal lesando o Estado, com o intuito de obter incrementos no seu vencimento, e assegurando ao mesmo tempo a candidatura nas listas do partido através dessas localidades quando tinha habitação em Lisboa.

 Também esteve envolvido no célebre caso das Viagens-Fantasma, polémica surgida a 20 de Outubro de 1989, publicada pelo O Independente.

 Demissão[editar] Miguel Relvas pediu a demissão em 4 de abril de 2013.9 Vida pessoal[editar] Casou em Santarém com Ana Paula Milhano Pintão (Portalegre, 23 de setembro de 1965), de quem tem uma filha, Filipa Pintão de Miranda Relvas, nascida em Lisboa a 17 de fevereiro de 1992. A relação terminou em outubro de 2011, altura em que Relvas saiu de casa .

 Está noivo de Marta Sousa (nascida a 10 de janeiro de 1977), assessora de imprensa de Pedro Passos Coelho25 .

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