A análise da unidade técnica do Parlamento alerta para o efeito de um crescimento menor no défice do Estado
O mau comportamento da economia portuguesa no primeiro trimestre deste ano poderá comprometer a meta de crescimento prevista para 2014 de 1,2%. E um crescimento menor terá impacto no défice do Estado, alerta a UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental) do Parlamento.
Na análise à execução orçamental dos primeiros quatro meses do ano, a UTAO aponta para o efeito de arrastamento (carry-over) que a queda em cadeia de 0,7 pontos percentuais do PIB terá no crescimento económico do ano. Para cumprir a subida de 1,2% prevista seria necessários que em cada um dos outros trimestres do ano o PIB crescesse 0,7 pontos percentuais face ao trimestre anterior.
Apesar de reconhecer que este resultado "não foi invulgar em anos anteriores, tendo sido alcançado em 2013", a UTAO alerta para a "elevada incerteza sobre o que sucederá à dinâmica dos próximos trimestres e conclui que a "redução em cadeia do PIB no primeiro trimestre vem colocar dificuldades adicionais para a concretização da previsão de crescimento do PIB em 1,2%".
Caso se mantivesse a partir do segundo trimestre e dinâmica implícita prevista, de um crescimento em cadeia de 0,1% pontos percentuais, o crescimento da economia este ano seria de apenas 0,3%, o que teria um impacto negativo no défice público e na dívida.
A análise de sensibilidade do DEO (Documento de Estratégia Orçamental) estima que uma diminuição em 1 ponto percentual do PIB terá um impacto negativo no saldo das contas públicas de 0,3% do Produto, o que equivale a cerca de 500 milhões de euros. Neste cenário, a almofada orçamental que agora existe nas contas públicas ficaria significativamente diminuída.
Na análise à execução orçamental dos primeiros quatro meses do ano, a UTAO identifica uma folga no Orçamento de Estado ligeiramente superior a 900 milhões de euros, que resulta da soma da dotação provisional de 533,5 milhões de euros e de uma reserva orçamental dos serviços no valor de 377,1 milhões de euros. Uma almofada desta dimensão poderá, em tese, compensar o impacto do eventual chumbo de medidas do Orçamento do Estado de 2014 por parte do Tribunal Constitucional.
Na análise à execução orçamental dos primeiros quatro meses do ano, a UTAO aponta para o efeito de arrastamento (carry-over) que a queda em cadeia de 0,7 pontos percentuais do PIB terá no crescimento económico do ano. Para cumprir a subida de 1,2% prevista seria necessários que em cada um dos outros trimestres do ano o PIB crescesse 0,7 pontos percentuais face ao trimestre anterior.
Apesar de reconhecer que este resultado "não foi invulgar em anos anteriores, tendo sido alcançado em 2013", a UTAO alerta para a "elevada incerteza sobre o que sucederá à dinâmica dos próximos trimestres e conclui que a "redução em cadeia do PIB no primeiro trimestre vem colocar dificuldades adicionais para a concretização da previsão de crescimento do PIB em 1,2%".
A análise de sensibilidade do DEO (Documento de Estratégia Orçamental) estima que uma diminuição em 1 ponto percentual do PIB terá um impacto negativo no saldo das contas públicas de 0,3% do Produto, o que equivale a cerca de 500 milhões de euros. Neste cenário, a almofada orçamental que agora existe nas contas públicas ficaria significativamente diminuída.
Folga de 900 milhões

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