José Ribeiro e Castro assina esta quarta-feira, no jornal i, um artigo de opinião que intitula de 'A democracia Ketchup'. No texto, o centrista defende que “a democracia representativa atingiu um estádio de fraude generalizada”, pelo que é “urgente devolver a cidadania aos deputados, dar-lhes senhorio, escolhê-los diretamente”, refere.
O centrista José Ribeiro e Castro tece esta quarta-feira, num artigo de opinião publicado no jornal i, duras críticas ao atual estado da democracia. O deputado defende que atingimos um “estádio de fraude generalizada” e que o regime só é representativo “no sentido de representação teatral – a representação política esvaiu-se e perdeu por inteiro sentido autenticidade”
O centrista José Ribeiro e Castro tece esta quarta-feira, num artigo de opinião publicado no jornal i, duras críticas ao atual estado da democracia. O deputado defende que atingimos um “estádio de fraude generalizada” e que o regime só é representativo “no sentido de representação teatral – a representação política esvaiu-se e perdeu por inteiro sentido autenticidade”
Ribeiro e Castro advoga ainda que “o regime está capturado. Tornou-se processional”, sendo que as decisões políticas, que deviam representar a vontade coletiva, são tomadas nos centros de interesse. Estes “decidem, influenciam, comandam: comunicam com seletos nós de poder que irradiam o facto consumado de cima para baixo”.
Neste sentido, considera o político que “o regime é top-down como as embalagens de ketchup nas mesas dos fast fodd. O regime é comida rápida de cima para baixo. Impera a consumadocracia”, ou seja “quando podemos discutir é, normalmente, perante o facto consumado”.
Assim, Ribeiro e Castro diz que o “regime é uma matrioska decorativa: bonitinha, mas vazia”, ilustrando estes factos com os casos do BES e da PT. “O regime é ketchupa e nós pagamos o preço”.
Para terminar, questiona o centrista que é “urgente devolver cidadania aos deputados, dar-lhes senhoria, escolhê-los diretamente, vesti-los de responsabilidade, apetrechá-los para serem exigentes”, contrariando um “sentimento de crise da democracia”, mas o que “está em crise é a farsa, (…) pondo termo à frase, a democracia salva-se”.
Comi si come sá
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