quinta-feira, abril 16, 2015

TAP procura "valorizar artificialmente" a companhia e "encobre prejuízos extraordinários"



Acusações são do Sindicato dos Pilotos, que se queixam de que o Governo pretende exclui-los "ilegitimamente" do processo de privatização.

O Sindicato dos Pilotos afirmou quarta-feira que a TAP e o Governo procuram "valorizar artificialmente" a companhia perante os potenciais investidores, "encobrindo os prejuízos exorbitantes" que "os seus gestores lhe infligiram".

Este é um dos 30 pontos que constam da proposta aprovada na quarta-feira em assembleia-geral por cerca de 500 pilotos, a que a agência Lusa teve acesso e na qual num outro ponto é referido que a "TAP e o Governo pretendem aumentar os lucros dos investidores e os prémios dos mesmos gestores, à custa do sacrifício dos seus pilotos", o que levou à aprovação da uma greve de 10 dias na companhia aérea, com início a 1 de maio.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) considerou ainda que "a TAP e os pilotos "reconhecem que, em qualquer caso, a participação dos trabalhadores da empresa no seu conjunto não poderá nunca ultrapassar a percentagem máxima de 32% do respetivo capital social",

Além disso, realça que "a participação social e o seu modo concreto terão de ser previstos em diploma legislativo compatível com a Lei Quadro das privatizações (...)".

Noutro dos pontos aprovados, os pilotos dizem que "renunciaram a vantagens patrimoniais significativas" em troca de uma participação no capital da companhia, por forma "a salvaguardarem o seu futuro no cenário da sua privatização".

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Vigaro cá Vigaro lá...segue a dança

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