Líder do PS foi confrontado com o repto da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, para que haja um compromisso entre PS e Governo para a sustentabilidade da Segurança Social.
O secretário-geral do PS insistiu hoje que em relação ao atual Governo e à maioria PSD/CDS não haverá a mínima hipótese de compromisso, conciliação, convergência ou "qualquer outro sinónimo" existente num dicionário de língua portuguesa.
António Costa fez estas afirmações depois de ter estado reunido com o dirigente social-democrata germânico e ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, nos jardins do Goethe Institut, em Lisboa - encontro que durou cerca de hora e meia.
Confrontado pelos jornalistas com o repto da ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, para que haja um compromisso entre PS e Governo para a sustentabilidade da Segurança Social, António Costa respondeu: "Quantas vezes ao dia temos de dizer que não faremos nenhum consenso com o atual Governo e com as suas políticas? E não vale a pena insistirem nessa pergunta, porque nos perguntam isso três vezes ao dia e nós respondemos sempre a mesma coisa: Não haverá qualquer tipo de compromisso, convergência ou conciliação, qualquer sinónimo que seja encontrável no dicionário da língua portuguesa para nós compartilharmos a continuidade da política da coligação de direita", afirmou.
Interrogado sobre o contraste da facilidade com que se celebram acordos entre os principais partidos no sistema político alemão, juntando num mesmo Governo conservadores e sociais-democratas, o líder socialista sustentou a tese de que "cada país é o seu país".
"Como se sabe, em Portugal, não há a menor condição para haver um Governo PS/PSD, pela simples razão que têm políticas absolutamente alternativas. A coligação de direita quer a continuidade da austeridade e nós queremos virar a página da austeridade", justificou.
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