“Não pode haver trabalhadores à margem da protecção social. Eu conheço pessoas para quem o sexo é trabalho e, sendo trabalho, tem de haver direitos sociais.” É com estas palavras que o líder da Juventude Socialista, João Torres, defende a necessidade de legalizar a prostituição, questão levantada depois de o Bloco de Esquerda ter anunciado ao i, esta semana, que iria avançar com uma proposta nesse sentido já no programa eleitoral do partido. A JSD, ainda que com algumas reticências, também defende a legalização dos trabalhadores do sexo.
Na bancada socialista, Isabel Moreira concorda com a ideia dos jotas. A socialista tem vindo a criticar a falta de regulamentação numa actividade que apelida de “zona de ninguém”. “Não seria mais coerente os trabalhadores do sexo terem um contrato de trabalho comum, com descontos e impostos? Não seria melhor minorar as agressões por que esta gente passa numa zona em que o direito vira as costas e deixa andar?”, interroga-se a deputada.
Já João Torres, da Juventude Socialista, diz que o Estado tem marginalizado estas pessoas, pondo-as completamente de parte. “A prostituição é uma actividade como outra qualquer”, sublinha. O problema, argumenta, reside essencialmente na falta de tolerância e no estigma que existe na sociedade portuguesa em relação à prostituição. O líder da JS afirma que até tem existido vontade, da parte de várias forças políticas, de discutir o assunto, mas conclui que nunca há uma verdadeira tomada de posição. E isso tem atrasado o desenrolar da conquista política: “Para nós, a reflexão não é tão complexa”, acentua.
Para a JS, explica, trata-se de uma questão “relevante” que interfere directamente com a dignidade humana e que se insere no domínio da liberdade individual de cada um: “Desde que não sujeitos a qualquer tipo de pressão e exploração, os cidadãos devem poder fazer com o corpo o que bem entenderem.” E garante que a Juventude Socialista tem “muita vontade política de apresentar iniciativas parlamentares”, mas lembra que isso também vai depender da composição da AR na próxima legislatura.
Do lado social-democrata, o presidente da JSD, Cristóvão Simão Ribeiro, também revelou que iria avançar com uma proposta, mas não para já. O deputado, que já aprovou moções nas distritais do Porto e de Coimbra a favor da legalização, justificou ao i que o tema não tem sido uma prioridade na agenda política.
Concordo - é claro, à que proteger, eles e elas. No tempo do Botas - ao Caminho Novo - tinha um dispensário, perto da sua residência, todos os meses tinham lá ir levar o "carimbo de ok" - outra permissa . tinham que ter uma casa aonde esfola-se o "cabrito" - nada que fosse publico, ponto de ordem - daí, havia o 100 da Misericórdia - a partir das 14horas era muito concorrido e mais tarde passei a conhecer.
O sr Jacinto pediu-me para a ir ao nº 100 da Misericórdia para alevantar uma camisa que foi para pôr um par de punhos - e lá fui - foi uma barrigada de riso do mulherio - estão a rir-se porquê, pensei eu - depois contei ao Jacinto outra barrigada de "risus" em todo café - coisas que não esquecem - ainda hoje me vêm à memoria o 100 da rua novo mundo, ou seja, da misericórdia

Sem comentários:
Enviar um comentário