Grupo que reúne mais de cem acionistas vai avançar com ação contra os administradores do Banco de Portugal e reclama ainda o arresto do crédito fiscal do BES, que foi transferido para o Novo Banco.
O Consórcio para a Defesa dos Investidores do BES, grupo que reúne mais de uma centena de pequenos accionistas do ex-Banco Espírito Santo, deverá avançar nos próximos meses com uma providência cautelar, pedindo o arresto de bens dos membros do Conselho de Administração do Banco de Portugal. A decisão, segundo Miguel Reis, um dos advogados que representa o grupo de accionistas, já foi tomada "numa reunião", na qual "foram dadas instruções para iniciar esse procedimento". O mesmo consórcio já avançou com uma providência cautelar, pedindo o arresto de todos os bens do BES.
A eventual acção contra os administradores do Banco de Portugal e contra o seu governador, Carlos Costa, poderá, assim, avançar nos próximos meses. Com esta iniciativa, os pequenos accionistas pretendem assarcar responsabilidades diretas aos membros do Conselho de Administração do BdP pela medida de resolução tomada há um ano, que separou o "banco bom", dando origem ao Novo Banco e o "banco mau", que ficou a ser gerido por Máximo dos Santos.
Além dos pequenos accionistas, também um grupo de lesados do papel comercial do ex-GES avançaram com uma providência cautelar junto do Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa para que esta instância obrigue o Banco de Portugal a comunicar aos eventuais interessados no Novo Banco de que existem 520 milhões de euros que poderão ser assumidos no futuro por esta instituição.
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Bandalheira completa...aquilo que é das pessoas...essas, hoje....são pedintes e reclamam o que é seu. FRANCAMENTE
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