Costa disse ontem que prefere o género de governação do alto-comissário para os Refugiados à confrontação da era Sócrates
Duas pequenas frases no meio de um discurso num almoço-comício com algumas centenas de apoiantes num pavilhão em Bragança. A primeira: "A escola pública tem de voltar a ser uma paixão do PS, como há 20 anos foi." E a segunda: "O PS também aprendeu ao longo da vida."
Sendo certo que António Costa já disse que assume toda a herança do PS, a verdade também é que há algumas partes dessa herança que prefere a outras.
Com a primeira frase reclamou-se herdeiro de uma das principais marcas de António Guterres na governação do país, a prioridade à educação. Guterres, o político que se afirmou perante o país como um apóstolo do "diálogo".
Com a segunda, sobre o que "o PS aprendeu", quis deixar claro que não quer governar em confronto com a administração pública - e no caso referiu explicitamente a classe dos professores - como José Sócrates fez durante grande parte da sua governação, sobretudo no seu primeiro governo (2005-2009).
Foi Sócrates quem começou a falar de algumas classes profissionais do Estado (professores, magistrados) como "corporações" e denunciando-lhes supostos "privilégios", e para o atual secretário-geral do PS essa é uma prática para esquecer.
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