segunda-feira, setembro 28, 2015

Minho dá ao PS suplemento de alma para a reta final




Se este foi o "clique" na campanha é o que está para se saber. Ontem,
 Costa terminou feliz num dia marcado por grande mobilização.

Ontem correu tudo bem a António Costa. Até as badaladas das sete da tarde
 na Igreja do Mosteiro do Senhor da Cruz, em Barcelos, começaram a tocar
 assim que iniciou o último discurso do dia.
O líder socialista, num palco montado ao lado da igreja, aproveitou a boleia: 
"Estamos a uma semana de o sino tocar, e ao dar as badaladas das sete
 estarem a encerrar as urnas com uma grande vitória do PS!" O povo gostou
 e aplaudiu.
Em Barcelos, o Largo da Porta Nova encheu-se com muitas centenas de apoiantes
 para ouvir o candidato do PS a primeiro-ministro. Foi o culminar, ao pôr do Sol,
 de um dia diferente na campanha socialista: um dia de grande mobilização,
 começando por uma arruada em Fafe com grande mobilização, passando
 para outra em Guimarães ainda maior e terminando em grande em Barcelos.
Não se viu só PS. Viu-se povo puro e simples.
E na arruada de Guimarães, numa ação previamente preparada, apareceu 
Freitas do Amaral. O fundador e primeiro líder do CDS disse a Costa
 para não acreditar nas sondagens, mostrando-se convicto numa
 vitória socialista. "Voto no PS por causa da prioridade que o PS
 dá à justiça social", disse o adversário de Mário Soares nas presidenciais de 1986.
Costa não escondia um enorme sorriso quando iniciou o último discurso em
 Barcelos. O Minho é um teste e ontem o PS passou-o, claramente.
Na comitiva, há quem se lembre de que há 20 anos foi no mesmo sítio que,
 ao perceber a mobilização popular em torno de António Guterres,
 Jorge Coelho exclamou: "Já ganhamos!" Tinha razão.

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