Se este foi o "clique" na campanha é o que está para se saber. Ontem,
Costa terminou feliz num dia marcado por grande mobilização.
Ontem correu tudo bem a António Costa. Até as badaladas das sete da tarde
na Igreja do Mosteiro do Senhor da Cruz, em Barcelos, começaram a tocar
assim que iniciou o último discurso do dia.
O líder socialista, num palco montado ao lado da igreja, aproveitou a boleia:
"Estamos a uma semana de o sino tocar, e ao dar as badaladas das sete
estarem a encerrar as urnas com uma grande vitória do PS!" O povo gostou
e aplaudiu.
Em Barcelos, o Largo da Porta Nova encheu-se com muitas centenas de apoiantes
para ouvir o candidato do PS a primeiro-ministro. Foi o culminar, ao pôr do Sol,
de um dia diferente na campanha socialista: um dia de grande mobilização,
começando por uma arruada em Fafe com grande mobilização, passando
para outra em Guimarães ainda maior e terminando em grande em Barcelos.
Não se viu só PS. Viu-se povo puro e simples.
Não se viu só PS. Viu-se povo puro e simples.
E na arruada de Guimarães, numa ação previamente preparada, apareceu
Freitas do Amaral. O fundador e primeiro líder do CDS disse a Costa
para não acreditar nas sondagens, mostrando-se convicto numa
vitória socialista. "Voto no PS por causa da prioridade que o PS
dá à justiça social", disse o adversário de Mário Soares nas presidenciais de 1986.
Costa não escondia um enorme sorriso quando iniciou o último discurso em
Barcelos. O Minho é um teste e ontem o PS passou-o, claramente.
Na comitiva, há quem se lembre de que há 20 anos foi no mesmo sítio que,
Na comitiva, há quem se lembre de que há 20 anos foi no mesmo sítio que,
ao perceber a mobilização popular em torno de António Guterres,
Jorge Coelho exclamou: "Já ganhamos!" Tinha razão.
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