domingo, outubro 25, 2015

 Marco Ferreira, ex-árbitro
Arbitragem

«Nunca disse que Vítor Pereira me pediu para beneficiar o Benfica» - Marco Ferreira

19:07 - 24-10-2015


A entrevista do ex-árbitro Marco Ferreira ao jornal desportivo espanhol AS, dando conta de uma alegada pressão exercida pelo presidente do Conselho de Arbitragem, Vítor Pereira, antes dos jogos do Benfica está a gerar enorme controvérsia. Nesse sentido, já este sábado, Marco Ferreira voltou a tecer declarações sobre o assunto.

«O Benfica nunca me pediu nada. Portanto, o Vítor Pereira faz isto [n.d.r. chamadas para os árbitros antes dos jogos do Benfica] numa tentativa desesperada de agradar a quem domina o futebol português, que foi campeão nos últimos dois anos com mérito, para poder fazer, eventualmente, uma recandidatura às eleições do próximo ano», disse em declarações à CM TV.


«Pego no exemplo do que foi o sorteio dos árbitros. Foi claramente o Benfica que não quis o sorteio, apoiando Vítor Pereira nas nomeações que faz», sustentou.

Recorde-se que Vítor Pereira já garantiu que vai apresentar queixa-crime contra Marco Ferreira, «tendo em conta o teor calunioso das declarações». 



2.
Leões consideram que declarações de Marco Ferreira confirmam «corrupção»
21:43 - 24-10-2015
O Sporting considera que as declarações do ex-árbitro Marco Ferreira confirmam que «de forma expressa e tácita o artigo 62 foi infringido, tendo como punição descida de divisão do Benfica».

«À primeira vista as declarações de Marco Ferreira visam apenas Vítor Pereira mas se estivermos atentos a tudo é mais uma prova das intenções ligadas aos 1120 jantares oferecidos via "caixa" que recebiam árbitros, observadores e delegados. Afinal parece que para vincar a intenção ainda tinham uns telefonemas de Vítor Pereira a reforçar expressamente a necessidade de favorecer o Benfica», refere fonte leonina na sequência das declarações do ex-árbitro madeirense.

«As caixas eram uma forma tácita de corrupção e as afirmações agora de Marco Ferreira confirmam que eram, sempre ou às vezes, acompanhadas de uma forma expressa de favorecimento do Benfica (telefonemas). As caixas eram a tentativa tácita (prevista no artigo 62) que se prova facilmente quando os árbitros disseram como defesa ao assunto que "nenhum árbitro foi jantar" logo tacitamente sabiam que aquilo era errado e que tinha como objetivo motivar comportamento favorável em relação aos jogos do Benfica condicionando as suas atuações.»

«Isto é corrupção, que tem de ser condenada com a punição prevista de descida de divisão e ainda verificar o que dizem os regulamentos sobre os restantes envolvidos e suas atuações», concluiu.

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