"Não vale tudo". Maria Luís recusa alarme de Costa sobre situação do país
A própria diz tudo não precisa dizer mais nada...por muita dúvidas o Sócrates foi preso durante 12 meses
Passos está a "esconder dados sobre a situação real do país" - 99% de certeza - passou o tempo a mentir aos portugueses
Quem acredita nestes rapazolas???
A ministra das Finanças responde em comunicado do PSD às "insinuações" do secretário-geral socialista.
A
ministra das Finanças reagiu este sábado à tarde em comunicado
rejeitando "as insinuações proferidas pelo secretário-geral do PS",
António Costa, depois deste ter afirmado que, de cada vez que os
socialistas reuniram a coligação deixaram sempre cair "uma nova surpresa
desagradável que se vai tornar pública um dia", depois de um encontro
entre Maria Luís Albuquerque e Mário Centeno, o homem das contas
socialistas.
"Nada do conteúdo da
referida reunião é suscetível de suportar as insinuações proferidas pelo
secretário-geral do PS, nem no decorrer da mesma foram suscitadas
quaisquer preocupações ou informações sobre temas que não sejam do
conhecimento público ou que sejam passíveis de gerar alarme sobre a
situação atual e perspetivas futuras do País", esclareceu a dirigente
social-democrata, eleita deputada por Setúbal, num comunicado enviado às
redações pelo PSD este sábado à tarde.
Maria
Luís Albuquerque rematou o seu comunicado apontando o dedo ao PS: "Em
política não vale tudo e do Partido Socialista esperar-se-ia um
comportamento responsável e verdadeiro perante os portugueses."
Antes,
a dirigente resume o historial da reunião. Passos Coelho, na qualidade
de presidente do PSD, pediu a Maria Luís que se encontrasse com Mário
Centeno, pelo PS, logo depois do primeiro encontro entre delegações da
coligação de direita e dos socialistas, na sexta-feira, dia 9. Este
alegou "compromissos pessoais" para esse encontro não acontecer durante o
fim-de-semana, pelo que "a reunião só veio a ter lugar na
segunda-feira, dia 12 de outubro".
Segundo
a ministra, "o conteúdo da reunião resultou das questões que o PS tinha
colocado por escrito, no dia 10 de outubro, e decorreu no âmbito do
processo negocial encetado com a Coligação Portugal à Frente, vencedora
das eleições legislativas" e "as questões foram essencialmente focadas
em aspetos macroeconómicos e orçamentais".
Maria
Luís rejeita que tenha sido escondida quaisquer dados. "Toda a
informação relevante disponível, designadamente sobre a execução
orçamental de 2015 e ponto de situação da atualização do cenário
macroeconómico, foi fornecida verbalmente e remetida posteriormente
também por escrito. As alterações ao cenário macroeconómico prendem-se
com a atualização das hipóteses externas e a evolução mais positiva na
taxa de desemprego e na decomposição do PIB."
A
dirigente social-democrata garantiu que "a situação das finanças
públicas portuguesas é absolutamente transparente e é permanentemente
auditada por entidades independentes nacionais e externas (Banco de
Portugal, Conselho de Finanças Públicas, UTAO, INE, Comissão Europeia,
FMI, BCE, Mecanismo Europeu de Estabilidade, OCDE, agências de rating,
entre outros)".
António Costa, em
entrevista à TVI, na sexta à noitem, tinha afirmado que os portugueses
"hão-de saber porque há um limite para a capacidade de o Governo
omitir".
Sem comentários:
Enviar um comentário