sábado, outubro 17, 2015

Escola da Aldrabice

 

"Não vale tudo". Maria Luís recusa alarme de Costa sobre situação do país

 A própria diz tudo não precisa dizer mais nada...por muita dúvidas o Sócrates foi preso durante 12 meses

 Passos está a "esconder dados sobre a situação real do país" - 99% de certeza - passou o tempo a mentir aos portugueses

 Quem acredita nestes rapazolas???

 

 

A ministra das Finanças responde em comunicado do PSD às "insinuações" do secretário-geral socialista.

A ministra das Finanças reagiu este sábado à tarde em comunicado rejeitando "as insinuações proferidas pelo secretário-geral do PS", António Costa, depois deste ter afirmado que, de cada vez que os socialistas reuniram a coligação deixaram sempre cair "uma nova surpresa desagradável que se vai tornar pública um dia", depois de um encontro entre Maria Luís Albuquerque e Mário Centeno, o homem das contas socialistas.

"Nada do conteúdo da referida reunião é suscetível de suportar as insinuações proferidas pelo secretário-geral do PS, nem no decorrer da mesma foram suscitadas quaisquer preocupações ou informações sobre temas que não sejam do conhecimento público ou que sejam passíveis de gerar alarme sobre a situação atual e perspetivas futuras do País", esclareceu a dirigente social-democrata, eleita deputada por Setúbal, num comunicado enviado às redações pelo PSD este sábado à tarde.

"a situação das finanças públicas portuguesas é absolutamente transparente"


Maria Luís Albuquerque rematou o seu comunicado apontando o dedo ao PS: "Em política não vale tudo e do Partido Socialista esperar-se-ia um comportamento responsável e verdadeiro perante os portugueses."
Antes, a dirigente resume o historial da reunião. Passos Coelho, na qualidade de presidente do PSD, pediu a Maria Luís que se encontrasse com Mário Centeno, pelo PS, logo depois do primeiro encontro entre delegações da coligação de direita e dos socialistas, na sexta-feira, dia 9. Este alegou "compromissos pessoais" para esse encontro não acontecer durante o fim-de-semana, pelo que "a reunião só veio a ter lugar na segunda-feira, dia 12 de outubro".

Segundo a ministra, "o conteúdo da reunião resultou das questões que o PS tinha colocado por escrito, no dia 10 de outubro, e decorreu no âmbito do processo negocial encetado com a Coligação Portugal à Frente, vencedora das eleições legislativas" e "as questões foram essencialmente focadas em aspetos macroeconómicos e orçamentais".

Maria Luís rejeita que tenha sido escondida quaisquer dados. "Toda a informação relevante disponível, designadamente sobre a execução orçamental de 2015 e ponto de situação da atualização do cenário macroeconómico, foi fornecida verbalmente e remetida posteriormente também por escrito. As alterações ao cenário macroeconómico prendem-se com a atualização das hipóteses externas e a evolução mais positiva na taxa de desemprego e na decomposição do PIB."

A dirigente social-democrata garantiu que "a situação das finanças públicas portuguesas é absolutamente transparente e é permanentemente auditada por entidades independentes nacionais e externas (Banco de Portugal, Conselho de Finanças Públicas, UTAO, INE, Comissão Europeia, FMI, BCE, Mecanismo Europeu de Estabilidade, OCDE, agências de rating, entre outros)".

António Costa, em entrevista à TVI, na sexta à noitem, tinha afirmado que os portugueses "hão-de saber porque há um limite para a capacidade de o Governo omitir".







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