POLÍTICA
«Fizeram uma operação de terror junto da minha família» - Sócrates
21:16 - 14-12-2015
José Sócrates criticou esta segunda-feira, numa entrevista à TVI o Ministério Público (MP) pela sua atuação na Operação Marquês, na qual é indiciado de crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para ato ilícito.
«Seria de esperar que dentro de três, seis ou nove meses houvesse acusação, mas não», refere Sócrates. Ao fim de um ano o Ministério Público não apresentou a acusação «porque não está em condições de o fazer».
«Houve castigo sem crime», criticou. Um ano sem acusação «não é normal», sublinhou. «Passar um ano sem apresentar acusação, eu acho que é uma loucura», acrescentou o ex-primeiro-ministro.
Questionado sobre a motivação da investigação, o antigo primeiro-ministro só encontrou uma: «Eu acho que é o ódio pessoal. Não encontro outra explicação. É a minha suspeita. Só pode ser isso».
Na TVI, disse que «não sabia que ia ser detido», apesar de vários sinais. «Fizeram uma operação de terror junto da minha família».
«A minha detenção foi feita com uma selvajaria e brutalidade, não da parte dos agentes… Só fui interrogado 48 horas depois e o juiz Carlos Alexandre só me perguntou o nome», denuncia.
«No dia em que fui detido, não havia nenhum indício de corrupção. O procurador respondeu-me: ‘A esse propósito, ainda agora a investigação começou’. Prenderam-me sem nenhum indício de corrupção».
«Seria de esperar que dentro de três, seis ou nove meses houvesse acusação, mas não», refere Sócrates. Ao fim de um ano o Ministério Público não apresentou a acusação «porque não está em condições de o fazer».
«Houve castigo sem crime», criticou. Um ano sem acusação «não é normal», sublinhou. «Passar um ano sem apresentar acusação, eu acho que é uma loucura», acrescentou o ex-primeiro-ministro.
Questionado sobre a motivação da investigação, o antigo primeiro-ministro só encontrou uma: «Eu acho que é o ódio pessoal. Não encontro outra explicação. É a minha suspeita. Só pode ser isso».
Na TVI, disse que «não sabia que ia ser detido», apesar de vários sinais. «Fizeram uma operação de terror junto da minha família».
«A minha detenção foi feita com uma selvajaria e brutalidade, não da parte dos agentes… Só fui interrogado 48 horas depois e o juiz Carlos Alexandre só me perguntou o nome», denuncia.
«No dia em que fui detido, não havia nenhum indício de corrupção. O procurador respondeu-me: ‘A esse propósito, ainda agora a investigação começou’. Prenderam-me sem nenhum indício de corrupção».
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