motorista e dois adjuntos chamados para rescindir.
Por Manuel Jorge Bento Sete funcionários da empresa municipal Gaiurb e quatro da Águas de Gaia foram chamados, no início da semana, a rescindir os contratos. Entre eles está uma antiga secretária de Luís Filipe Menezes (atual secretária de apoio ao presidente da assembleia municipal), o ex-motorista do ex-edil (contratado pela Gaiurb) e dois antigos adjuntos diretos em executivos anteriores. A redução de funcionários é justificada com o saneamento financeiro, que prevê a dispensa de 121 trabalhadores das empresas municipais em 13 anos.
Menezes considera tratar-se de "saneamento à moda gonçalvista". Nas redes sociais, o ex- -autarca acusa o atual executivo de fazer "escabrosos despedimentos" de "excelentes e escrupulosos funcionários, cujo único crime perpetrado foi o de terem sido colaboradores próximos".
Ao CM, o atual presidente da câmara, Eduardo Vítor Rodrigues, não comentou. Os quatro trabalhadores em causa estavam em cargos de confiança política. "Dizem que ganho um salário chorudo e tenho uma viatura de serviço. É mentira. Ando em carro próprio e ganho 1100 euros e não 2415 como alegam. Isto é perseguição política", revelou ao CM Conceição Macedo, ex-secretária de Luís Filipe Menezes e que exerce agora funções na Águas de Gaia. "Não aceito esta rescisão. Sempre fui e serei profissional e leal. É uma injustiça", acrescentou a visada.
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