terça-feira, março 08, 2016

Não Apaguei - E O PALERMA SOU EU




Não apaguem a memória.

A propósito do caso BPN, que circula como veneno no circuito eleitoral,
Eduardo Pitta lembra o 
caso da falência fraudulenta, ocorrida em 1986, daCaixa Económica Faialense,
 banco que 
roubou as poupanças dos clientes. E lembra ainda (sublinhados meus):

«Em 2004, Américo Duque Neto, o presidente da Faialense, 
foi condenado a cinco anos de prisão, reduzidos a 
dois por perdão judicial, bem como ao pagamento 
de 2,5 milhões de euros de indemnização a 

José Bairos Fernandes,
 emigrante açoriano no Canadá que perdeu todas as 
economias com a fraude. Uma reportagem da jornalista Isabel Horta, 
da SIC, dissecando o processo, trouxe à colação ministros 
dos governos Balsemão, como João Vaz Serra de Moura, 
ministro da Qualidade de Vida (VII gov), e Luís Morales,
 ministro do Trabalho (VIII gov), bem como vários notáveis do PSD. 
Outros tempos.


A fraude da Caixa Económica Faialense é exemplar. Em 1995, em Toronto, José Bairos Fernandes

 matou a tiro o gerente da agência da Faialense. Em França,
 outro emigrante suicidou-se. Os que vieram de França
 manifestar-se ao Terreiro do Paço, foram espancados
 pela polícia de choque, era Dias Loureiro ministro

 da Administração Interna de Cavaco (XII gov). 
Em visita oficial ao Canadá, Manuela Aguiar, 
secretária de Estado das Comunidades de Cavaco,
 recusou receber os emigrantes espoliados. Em 2004, 
o Supremo Tribunal Administrativo obrigou o Estado
 a pagar uma pensão mensal (vitalícia) de 1200 euros a

 José Bairos Fernandes.»

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