segunda-feira, maio 09, 2016

Costa meteu caminho "ideológico" na gaveta e rendeu-se ao "sistema" de Bruxelas

A estatistica é como o Biquini :- o que mostra é sugestivo :- o que esconde é vital


Presidente da República diz que governo rendeu-se, e bem, "à lógica do sistema", seguindo o "caminho menos idelógico"
O Presidente da República disse hoje à chegada a Portalegre que o Programa de Estabilidade do executivo de António Costa tem o "ponto positivo" em que perante "dois caminhos, um que era o caminho ideológico, doutrinário de dizer não aceitamos e o caminho do compromisso que é muito importante para credibilidade internacional, o governo seguiu o caminho menos ideológico e mais pragmático."
Marcelo insistiu na ideia que Costa poderia ter ter seguido o caminho de "ir para Bruxelas contestar toda a lógica do sistema", mas felizmente optou pelo "segundo caminho que era aceitar a lógica do sistema e fazer um esforço para reduzir o défice". E isso, reforçou: "Foi muito sensato, muito prudente e muito realista."
Marcelo Rebelo de Sousa comenta assim que António Costa deixou a ideologia contra o rigor orçamental de Bruxelas, pelo pragmatismo necessário para a credibilidade internacional do país. O chefe de Estado, que falava durante a primeira etapa do Portugal Próximo, comentou também que "um corte de 1400 milhões e uma redução de défice para 1,4%, mais do que se esperava" significa um "esforço muito grande em termos orçamentais ao longo dos próximos anos".
O Presidente espera que a Comissão Europeia reconheça e aceite. "A primeira questão é se a comissão europeia aceita ou não estes compromissos do Estado português. Eu espero que sim. Isso é fundamental. É já em maio que nos saberemos e isso era já um começo de vida e um sinal positivo para os próximos tempos."
Uma outra dúvida do chefe de Estado é "saber se sobretudo deste ano para o ano que vem, em que há uma descida muito considerável do défice e um esforço de contenção, se é possível ou se não é possível." Há duas imponderáveis para o Presidente: se a comissão aceita e se a execução orçamental é cumprida, daí que antecipa as suas preocupações: "Vamos ver se a comissão europeia considera suficiente e depois vamos ver se é possível executar e eu espero que sim."

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