A estatistica é como o Biquini :- o que mostra é sugestivo :- o que esconde é vital
REINO UNIDO
Farage diz que eurodeputados já não riem, Juncker pergunta por que está em Estrasburgo
13:48 - 28-06-2016
Manhã tensa no parlamento europeu, com apupos a Nigel Farage, líder do UKIP, partido eurocético, que fez campanha pelo «Brexit».
Jean Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, reclamou a liberdade de dizer que não concorda com a decisão dos britânicos e pediu uma clarificação rápida quanto aos próximos passos que pretendem dar para a saída da União Europeia. Muito aplaudido, perguntou mesmo a Farage o que fazia em Estrasburgo:
Jean Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, reclamou a liberdade de dizer que não concorda com a decisão dos britânicos e pediu uma clarificação rápida quanto aos próximos passos que pretendem dar para a saída da União Europeia. Muito aplaudido, perguntou mesmo a Farage o que fazia em Estrasburgo:
«É a última vez que você aplaude aqui. De certo modo estou surpreendido por estar cá. Esteve a lutar pela saída, o povo britânico votou a favor, por que está aqui?»
Farage foi extremamente duro, exibindo um sorriso de vitória.
Farage foi extremamente duro, exibindo um sorriso de vitória.
«Há 17 anos estive aqui e disse que queria liderar uma campanha para tirar o Reino Unido da União Europeia. Nessa altura todos se riram de mim.
Agora não estão a rir-se, pois não? Ficou claro que vocês, como projeto político, estão em negação; a vossa moeda está a falhar.
Quero ver uma atitude de adulto à medida que negociamos uma nova relação», disse, não deixando de fazer mais uma provocação aos eurodeputados:
«Sei que, virtualmente, nenhum de vocês alguma vez teve um emprego a sério nas vossas vidas ou trabalhou em negócios ou criou emprego.»
Nesta altura, foi interrompido pelo presidente Martin Schulz, advertindo-o que estava a ir longe de mais.
O belga Guy Verhofstadt, presidente da bancada liberal, acusou mesmo Farage de usar «propaganda nazi» durante a campanha em referência a um cartaz exibindo uma fila de refugiados.
O apoio a Farage surgiu do lado de Marine le Pen - que pretende uma referendo semelhante em França -, que sugeriu aos deputados que pusessem de lado «as caras fechadas».
O belga Guy Verhofstadt, presidente da bancada liberal, acusou mesmo Farage de usar «propaganda nazi» durante a campanha em referência a um cartaz exibindo uma fila de refugiados.
O apoio a Farage surgiu do lado de Marine le Pen - que pretende uma referendo semelhante em França -, que sugeriu aos deputados que pusessem de lado «as caras fechadas».
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