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Ex-ministros, Vilarinho, Luís Portela e Ilídio Pinho nos Panama Papers
08 Abril 2016 • Cátia Andrea Costa e Filipe Garcia | FOTO: Reuters
O escândalo do Panama Papers incluiu ex-ministros portugueses. A informação foi avançada pela TVI e peloExpresso, os dois meios de comunicação portugueses que fazem parte do consórcio que divulgou e continua a investigar o escândalo. Para já, os três nomes divulgados como constando nos famosos documentos são os de Manuel Vilarinho, antigo presidente do Benfica, Luís Portela, chairman da Bial, e Ilídio Pinho, empresário de Vale de Cambra e um dos homens mais ricos do país. Além disso, o semanário avança que entre os portugueses envolvidos, ainda estão 300 offshores que suportariam o 'saco azul' do GES, grupo que agrega as várias empresas do antigo Banco Espírito Santo.
Segundo os factos relatados, estes clientes da Mossack Fonseca foram angariados por um cliente português, Jorge Humberto Cunha Ferreira, gestor de fortunas do Banque Internationale à Luxembourg, o banco mais antigo do condado.
Este português terá contactado um dos fundadores da referida sociedade de advogados para adquirir companhiasoffshores em Hong Kong e no Panamá para clientes portugueses. Foi recebido por um fundadores da Mossak, Mossfon, e a gestora Kate Jordan. As negociações incluíam o código PEP (Pessoas Politicamente Expostas). "Alguns dos clientes finais do contacto em Portugal são ex-ministros e/ou políticos" e, por isso, "irão aparecer como PEP [Pessoas Politicamente Expostas] no processo de dever de diligência" [no processo de verificação de perfil, de ligações pessoais e profissionais e da origem do dinheiro], estará escrito no relatório, segundo o relato.
Segundo os factos relatados, estes clientes da Mossack Fonseca foram angariados por um cliente português, Jorge Humberto Cunha Ferreira, gestor de fortunas do Banque Internationale à Luxembourg, o banco mais antigo do condado.
Este português terá contactado um dos fundadores da referida sociedade de advogados para adquirir companhiasoffshores em Hong Kong e no Panamá para clientes portugueses. Foi recebido por um fundadores da Mossak, Mossfon, e a gestora Kate Jordan. As negociações incluíam o código PEP (Pessoas Politicamente Expostas). "Alguns dos clientes finais do contacto em Portugal são ex-ministros e/ou políticos" e, por isso, "irão aparecer como PEP [Pessoas Politicamente Expostas] no processo de dever de diligência" [no processo de verificação de perfil, de ligações pessoais e profissionais e da origem do dinheiro], estará escrito no relatório, segundo o relato.
TVI e Expresso falaram com o gestor de fortunas português, que nega a existência de políticos portugueses na sua lista de clientes.
Na terça-feira, o jornal Irish Times noticiou que o escândalo envolve 34 portugueses. Este meio irlandês especificou que, a par destes beneficiários do esquema de fuga ao fisco, existem 244 empresas, com 255 acionistas.
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