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O deputado do PTP José Manuel Coelho foi deixado às escuras a falar sozinho, através de um megafone, no Parlamento da Madeira, após mais uma intervenção polémica.
Leia mais: Deputado fala às escuras e sozinho no parlamento madeirense http://www.jn.pt/nacional/interior/deputado-fala-as-escuras-e-sozinho-no-parlamento-madeirense-5268787.html#ixzz4DdGhtaxW
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O deputado do PTP José Manuel Coelho foi deixado às escuras a falar sozinho, através de um megafone, no Parlamento da Madeira, após mais uma intervenção polémica.
A Assembleia Legislativa da Madeira interrompeu os trabalhos, face à não obediência, por parte por o deputado do PTP José Manuel Coelho, da ordem de terminar a sua intervenção por ter acabado o seu tempo regimental.
Antes da intervenção de José Manuel Coelho, o deputado do PSD Carlos Rodrigues, no período antes da ordem do dia, manifestou a sua "vergonha" pelo facto de, no dia 1 de julho, Dia da Região Autónoma da Madeira e das Comunidades Madeirenses e na presença do Presidente da República, o deputado do PTP ter desfraldado uma bandeira do autoproclamado Estado Islâmico.
"Vergonha de alguém que vilipendia o sofrimento de inocentes, que cospe nos cadáveres que se amontoam em salas de espetáculos, em restaurantes, em mercados, em ruas, em discotecas", disse Carlos Rodrigues, considerando ser difícil explicar que "no sitio maior da sociedade madeirense, no dia maior da sua terra, alguém faz a apologia da morte, do terrorismo, do genocídio, do assassinato em massa, da tortura e da barbárie e da selvajaria".
José Manuel Coelho respondeu dizendo que concordava com as palavras do deputado do PSD, mas contrapôs que a sua luta era contra os "'jiadistas' desta terra, que condenam os democratas, contra os assassinos da democracia, juízes fascistas que condenam quem ousa denunciar a corrupção".
O presidente do parlamento, Tranquada Gomes, suspendeu por 10 minutos o plenário enquanto o deputado, de megafone, continuou a intervir para um plenário vazio.
Dada a sua insistência, foi dada ordem de desligar as luzes do plenário. José Manuel Coelho ficou sozinho e continuou a falar, de megafone.
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