quarta-feira, julho 20, 2016

Passos acusa Governo de ser "quase criminoso"


A estatistica é como o Biquini :- o que mostra é sugestivo :- o que esconde é vital


A situação no Novo Banco mas também na CGD levou hoje o líder do PSD a reafirmar críticas duríssimas à governação de António Costa.
O facto, por exemplo, de o Governo já ter admitido a liquidação em 2017 do Novo Banco, é para Passos Coelho algo "quase criminoso".
Falando a jornalistas no Parlamento, o líder social-democrata denunciou também a "destruição de valor" da Caixa Geral de Depósitos por via da demora na entrada em funções de uma nova administração. "Isto pode rebentar nos bolsos dos contribuintes", afirmou.
Passos Coelho desafiou por isso António Costa a exercer o seu mandato de primeiro-ministro "com outra serenidade", evitando argumentar com "falsos inimigos e desculpas esfarrapadas". No seu entender, o Governo tem insistido em "vulnerabilizar" o setor bancário, destruindo-lhe assim valor.
Ontem, o primeiro-ministro recusou antecipar cenários sobre o Novo Banco e defendeu que o Governo evitou que este banco ficasse agora "entre a espada e a parede", conseguindo mais um ano de prazo para uma solução.
Estas posições foram assumidas por António Costa no final de uma reunião com o Grupo Parlamentar do PS, depois de interrogado sobre a situação do Novo Banco.
"Este é o tempo que o Banco de Portugal tem para avaliar as propostas que recebeu e tomar as decisões que julgar melhores. Não conhecemos as propostas, mas, quem sabe, até pode haver uma excelente proposta que resolva já, até de uma forma saudável para todos, os problemas relativamente ao Novo Banco", disse.
Confrontado com declarações proferidas pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, de que o Novo Banco poderia ser alvo de um processo de liquidação caso não seja vendido até agosto de 2017, o líder do executivo invocou a legislação aplicável a este caso e considerou que Mário Centeno afirmou apenas "aquilo que resulta da lei".
Mas António Costa procurou sobretudo não antecipar cenários relativamente ao Novo Banco, frisando que "agosto de 2017 não é hoje".
"Estamos em julho de 2016, ponto", disse.
Com Lusa


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