segunda-feira, outubro 10, 2016

Presidente da República defende rigor orçamental e estabilidade fiscal

A estatistica é como o Biquini :- o que mostra é sugestivo :- o que esconde é vital



Marcelo saúda o surgimento do novo site de economia, o Eco, que é hoje lançado, e aproveita para deixar alguns recados ao governo e maioria de esquerda sobre o Orçamento para 2017
A poucos dias da entrega do Orçamento de Estado para 2017 no Parlamento, o Presidente da República quis sinalizar o que considera serem as prioridades do País. "Rigor orçamental" e "estabilidade fiscal" foram duas delas.
Num vídeo feito de propósito para saudar o surgimento do novo site de economia, o Eco - que é hoje lançado e cujo publisher é o jornalista António Costa-, Marcelo Rebelo de Sousa considera que o primeiro desafio a nível nacional, dos vários que vamos enfrentar, "é o de manter o rigor a nível orçamental", tanto este ano como para o próximo.
E acrescentar a esse rigor, disse o Chefe de Estado , além da justiça social, a preocupação do crescimento económico e da criação de emprego. "O que significa, em última análise, o fomento das exportações e a confiança necessária para o investimento interno e externo", diz.
Lembra que as duas premissas têm consequências no plano orçamental, "quando se pensa no equilíbrio a estabelecer entre uma contenção apreciável da despesa e uma atenção à estabilidade fiscal, que é uma estabilidade muito importante em termos de investimento".
Marcelo Rebelo de Sousa sublinha ainda que tem mantido uma preocupação constante com a estabilidade política e institucional. Pela "inexistência de crises, de descrispação, de distenção e de diálogo entre partidos e parceiros económicos e sociais".
As palavras do Presidente da República sobre a estabilidade fiscal surge num momento em que o governo de António Costa tem sido alvo de fortes críticas sobre a criação de novos impostos, como o do património imobiliário de "luxo" e a chamada"fat tax" (sobre o sal e o açucar).
Défice nos 1,7% em 2017
Marques Mendes, que é conselheiro de Estado, foi ontem mais uma das vozes que se levantou contra a instabilidade fiscal que diz estar a ser promovida pelo governo. "A regra é a instabilidade fiscal. O caminho é que tudo o que mexe é tributado", disse o também comentador político na SIC.
Marques Mendes foi particularmente crítico sobre a forma "absolutamente caótica" como está a ser feito o OE2017. Considerou que é um orçamento que está a ser feito na praça pública, com avanços e recuos, sobretudo nos impostos que são anunciados.
Parece, disse ainda, um um orçamento "feito à la carte", com propostas de PCP e BE (e espera-se também do PS), que dá a ideia de que não tem linha de rumo.
Considerou, por outro lado, que o novo perdão fiscal é uma machadada na coerência e credibilidade política do governo, já que o PS sempre se manifestou contra. A medida, disse, só visa "sacar mais receita" para endireitar o défice deste ano. Sendo que se anda a "abusar deste tipo de perdões".
O antigo líder do PSD deu três novidades no seu habitual espaço de opinião. Afirmou que que o défice estimado para 2017 poderá ficar nos 1,7% do PIB e o crescimento nos 1,4%, ainda abaixo do projetado recentemente pelo governo.
A "boa notícia", disse Marques Mendes, é que as receitas fiscais em setembro cresceram entre 6% e 8%. Além disso, afirmou ainda que o Orçamento de Estado para 2017 deverá incluir várias medidas para as empresas propostas pela Unidade de Missão presidida por José António Barros.
No início de outubro, o governo anunciou que o défice para o próximo ano será "ligeiramente abaixo de 2%", quando em maio tinha projetado reduzi-lo para 1,4% do PIB. Quanto ao crescimento, o executivo apontava para 1,5%, menos três pontos percentuais do que previa há cinco meses.
Já percebi tudo... quando o Governo vai a baixo..é preciso marcar
eleições...quando?






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