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O Supremo Tribunal da Suíça indeferiu o recurso do Sporting Clube de Portugal no infame "caso-Doyen", obrigando desta forma o Clube verde-e-branco a usar a provisão previamente caucionada nas suas contas para pagar à Doyen Sports - cerca de 15M €.
Recorde-se que esta contencioso resulta de um extremar de posições entre Sporting CP e Doyen Sports, relativamente à alienação dos direitos económicos do defesa-central argentino Marcos Rojo (hoje atleta do Manchester United FC).
O Clube leonino alegava ingerência do Fundo de Investimento Desportivo, que havia forçado a venda do atleta em questão. Já a Doyen Sports advogava-se ao direito a 75% do total da transferência do internacional argentino.
Leia abaixo o Comunicado Oficial:
Em virtude da decisão tomada pelo Supremo Tribunal da Suíça e de que hoje tomámos conhecimento, entende a Sporting Clube de Portugal – Futebol SAD fazer o seguinte esclarecimento:
1 – O Supremo Tribunal da Suíça decidiu não dar provimento ao recurso interposto pela Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD sobre o chamado “caso Doyen”. Nesse sentido, foi confirmada a sentença proferida pelo Tribunal Arbitral do Desporto de Lausanne (TAS) que condena a Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD ao pagamento de 12 milhões de euros à Doyen acrescidos de juros.
2 – A manutenção de situações como esta é uma das muitas razões que têm levado o Presidente do Sporting CP a manifestar publicamente, em inúmeras entrevistas, “vergonha” pelo estado em que se encontra o mundo do Futebol.
3 – Apesar de estarmos absolutamente convictos de que a razão nos assiste e está do nosso lado – e a prova de que é assim foi, não só o apoio manifestado pela FIFA e pela UEFA em diversas ocasiões à posição do Sporting CP sobre este tema em concreto e sobre a questão dos fundos em geral, mas também o facto de terem tido intervenção directa no processo – foi também afirmado em diversas Assembleias Gerais da SAD e do Clube e noutros fóruns que este era um processo que poderíamos perder tendo em conta o carácter cego da Justiça.
4 – A Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD reitera que os impactos financeiros decorrentes desta decisão já tinham sido integralmente provisionados nas contas da Sporting SAD, não apresentando qualquer risco para as mesmas, não sendo necessária a venda de activos como por exemplo a alienação de direitos desportivos de atletas, cumprindo as regras do Fair Play financeiro e a reestruturação financeira aprovada em 2013.
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