A estatistica é como o Biquini :- o que mostra é sugestivo :- o que esconde é vital
Nascer Todas as Manhãs
Apesar da idade, não me acostumar à vida. Vivê-la até ao derradeiro suspiro de credo na boca. Sempre pela primeira vez, com a mesma apetência, o mesmo espanto, a mesma aflição. Não consentir que ela se banalize nos sentidos e no entendimento. Esquecer em cada poente o do dia anterior. Saborear os frutos do quotidiano sem ter o gosto deles na memória. Nascer todas as manhãs.
Miguel Torga, in "Diário (1982)"
Miguel Torga, in "Diário (1982)"
Seu primeiro álbum foi lançado em 2006 e este foi também o ano em que ela foi a vencedora do Prémio Revelação Amália Rodrigues é desse albúm este fado com letra de Linhares Barbosa e música de Jaime Santos e que foi uma criação de grande êxito de Lucília do Carmo
Diz aos teus olhos garotos / Vivos marotos / Pretos, rasgados
Que não andem p'las esquinas / Feitos traquinas / E malcriados
Que não sigam as meninas / Simples, ladinas / Dos olhos meus
De tudo acho capazes / Os maus rapazes / Dos olhos teus...
Teus olhos amendoados / São comparados / A dois cachopos
Que quando topam meninas / Pelas esquinas / Dizem piropos
É preciso que lhes digas / Que as raparigas / Nem todas são
Como as pedras que há nas ruas / Gastas e nuas / Sem coração
Diz-lhes tudo sem ralhares / Sem te te zangares / Tem mil cuidados
Sim, que para entristecê-los / Prefiro vê-los / Nos seus pecados
Não quero os teus lindos olhos / Correndo abrolhos / Livre-nos Deus
Que causassem tais ruínas / Estas meninas / Dos olhos meus
Diz aos teus olhos garotos / Vivos marotos / Pretos, rasgados
Que não andem p'las esquinas / Feitos traquinas / E malcriados
Que não sigam as meninas / Simples, ladinas / Dos olhos meus
De tudo acho capazes / Os maus rapazes / Dos olhos teus...
Teus olhos amendoados / São comparados / A dois cachopos
Que quando topam meninas / Pelas esquinas / Dizem piropos
É preciso que lhes digas / Que as raparigas / Nem todas são
Como as pedras que há nas ruas / Gastas e nuas / Sem coração
Diz-lhes tudo sem ralhares / Sem te te zangares / Tem mil cuidados
Sim, que para entristecê-los / Prefiro vê-los / Nos seus pecados
Não quero os teus lindos olhos / Correndo abrolhos / Livre-nos Deus
Que causassem tais ruínas / Estas meninas / Dos olhos meus
Fado Lisboeta
Raquel Tavares nasceu em Lisboa, no dia 11 de Janeiro de 1985 , ganhou a Grande Noite do Fado em 1997, basta fazer contas tinha 12 anos, hoje com 23 já gravou discos, já cantou nos recantos do fado mais famosos e o seu talento vão conduzi-la a uma carreira ímpar.
O seu manager é Heler Moutinho e o seu contacto, para espectáculos é
HM MÚSICA
Rua Dr. José Joaquim de Almeida, n.º 11 C 2780-332 OEIRAS
Tel. 214411569 • Tlm. 934350130 • Fax. 214411567
www.hmmusica.com • info@hmmusica.com
Caso não consiga ouvir a opção de final de página clicar >>>>>>>>>>>>> aqui
Não queiram mal a quem canta,
quando uma garganta se enche e desgarra
que a magoa já não é tanta
se a confessar à guitarra
quem canta sempre se ausenta
da hora cinzenta da sua amargura
Não sente a cruz tão pesada
na longa estrada da desventura
Eu só entendo o fado,
plangente amargurada à noite a soluçar baixinho
que chega ao coração num tom magoado
tão frio como as neves do caminho
que chore uma saudade ou cante ansiedade
de quem tem por amor chorado
dirão que isto é fatal, é natural
mas é lisboeta,
e isto é que é o fado.
Oiço guitarras vibrando e vozes cantando na rua sombria
as luzes vão se apagando a anunciar que é já dia
fecho em silêncio a janela, já se ouve na viela
rumores de ternura.
surge a manhã fresca e calma,
só em minha alma é noite escura
eu só entendo o fado
plangente amargurada à noite a soluçar baixinho,
que chega ao coração num tom magoado,
tão frio como as neves do caminho
que chore uma saudade ou cante a ansiedade
de quem tem por amor chorado
dirão que isto é fatal, é natural
mas é lisboeta,
e isto é que é o fado
O seu manager é Heler Moutinho e o seu contacto, para espectáculos é
HM MÚSICA
Rua Dr. José Joaquim de Almeida, n.º 11 C 2780-332 OEIRAS
Tel. 214411569 • Tlm. 934350130 • Fax. 214411567
www.hmmusica.com • info@hmmusica.com
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Não queiram mal a quem canta,
quando uma garganta se enche e desgarra
que a magoa já não é tanta
se a confessar à guitarra
quem canta sempre se ausenta
da hora cinzenta da sua amargura
Não sente a cruz tão pesada
na longa estrada da desventura
Eu só entendo o fado,
plangente amargurada à noite a soluçar baixinho
que chega ao coração num tom magoado
tão frio como as neves do caminho
que chore uma saudade ou cante ansiedade
de quem tem por amor chorado
dirão que isto é fatal, é natural
mas é lisboeta,
e isto é que é o fado.
Oiço guitarras vibrando e vozes cantando na rua sombria
as luzes vão se apagando a anunciar que é já dia
fecho em silêncio a janela, já se ouve na viela
rumores de ternura.
surge a manhã fresca e calma,
só em minha alma é noite escura
eu só entendo o fado
plangente amargurada à noite a soluçar baixinho,
que chega ao coração num tom magoado,
tão frio como as neves do caminho
que chore uma saudade ou cante a ansiedade
de quem tem por amor chorado
dirão que isto é fatal, é natural
mas é lisboeta,
e isto é que é o fado
Oração
Nasceu em Cascais há 67 anos, mas nunca envelheceu.
A morte levou-o, poucos dias depois de fazer 22 anos.
Para ler mais um pouco
Canta sobre o fado cravo de Alfredo Marceneiro esta linda letra de Jorge Empis
Quero-te mais do que á vida
Como quem com a morte lida
Quero a Deus Nosso Senhor
Quero-te com toda a alma
E ninguém me leva a palma
A querer-te com tanto ardor
Como fadista á guitarra
Preso está na mesma garra
Assim preso por ti estou
Como a tristeza á saudade
Como a morte á eternidade
Como a dor a quem chorou
Por isso confio ao fado
Que é amigo dedicado
As penas do coração
Pego na guitarra e canto
E ás vezes este meu pranto
Faz lembrar uma oração
A morte levou-o, poucos dias depois de fazer 22 anos.
Para ler mais um pouco
Canta sobre o fado cravo de Alfredo Marceneiro esta linda letra de Jorge Empis
Quero-te mais do que á vida
Como quem com a morte lida
Quero a Deus Nosso Senhor
Quero-te com toda a alma
E ninguém me leva a palma
A querer-te com tanto ardor
Como fadista á guitarra
Preso está na mesma garra
Assim preso por ti estou
Como a tristeza á saudade
Como a morte á eternidade
Como a dor a quem chorou
Por isso confio ao fado
Que é amigo dedicado
As penas do coração
Pego na guitarra e canto
E ás vezes este meu pranto
Faz lembrar uma oração
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