sexta-feira, fevereiro 24, 2017

Sócrates responde a Cavaco 18.02.2017 às 8h55 Google+ Linkedin Pinterest http://expresso.sapo.pt/politica/2017-02-18-Socrates-responde-a-Cavaco RUI OCHOA O ex-primeiro-ministro acusa Cavaco Silva de ter publicado um livro que não é mais do que “um autorretrato perfeito das consequências que o ressentimento pode ter no caráter de um político”. José Sócrates não se poupa a desmentidos, num texto de opinião publicado no Diário de Notícias Alexandra Carita ALEXANDRA CARITA “Conversas distorcidas e falsas, que não passam de vulgar exercício de mesquinhez disfarçado de relato histórico”. É assim que o ex-primeiro ministro José Sócrates define “Quinta-feira e outros dias”, o livro que Cavaco Silva acaba de lançar. Sócrates atém-se àquilo a que chama “episódio das escutas” para desmentir categoricamente o antigo Presidente da República. “Custa acreditar na perfídia que a recente versão do livro contém: afinal, as notícias sobre as escutas teriam sido intencionalmente colocadas na imprensa pela 'tenebrosa máquina de propaganda do PS', para, claro está, afetar a credibilidade do Sr. Presidente”, ironiza o ex-primeiro ministro. “Por mais desprezo que sinta - e sinto - por tal estilo e por tal literatura, não posso consentir que tal deturpação da verdade fique sem resposta”. O que se passou, diz José Sócrates, foi que “pela primeira vez na história democrática do país ficou provado que um Presidente concebeu e executou uma conjura baseada numa história falsa, por forma a deitar abaixo um governo legítimo em funções”. Sócrates acusa ainda Cavaco Silva de se pautar pela “vingança e desforra” e defende que o antigo Presidente “não tem moral para dar lições de lealdade institucional”. O artigo de opinião acaba com a promessa de continuidade da análise à vercidade dos factos apresentados por Cavaco Silva no seu livro. “E por aqui me fico, por agora.”

A estatistica é como o Biquini :- o que mostra é sugestivo :- o que esconde é vital


Sócrates responde a Cavaco


O ex-primeiro-ministro acusa Cavaco 
Silva de ter publicado um livro que
 não é mais do que “um 
autorretrato perfeito 
das consequências que o
 ressentimento pode ter 
no caráter de um político”.
 José Sócrates não se poupa 
a desmentidos, num texto de 
opinião publicado no Diário de Notícias

“Conversas distorcidas e falsas, que 
não passam de vulgar exercício de 
mesquinhez disfarçado de relato
 histórico”. É assim que o ex-
primeiro ministro José Sócrates 
define “Quinta-feira e outros dias”,
 o livro que Cavaco Silva acaba de lançar.
Sócrates atém-se àquilo a que chama
 “episódio das escutas” para desmentir categoricamente o antigo
 Presidente da República. 
“Custa acreditar na perfídia que 
a recente versão do livro contém:
 afinal, as notícias sobre as escutas
 teriam sido intencionalmente 
colocadas na imprensa pela 'tenebrosa
 máquina de propaganda do PS',
 para, claro está, afetar a credibilidade
 do Sr. Presidente”, ironiza o 
ex-primeiro ministro.
“Por mais desprezo que sinta - e sinto
 - por tal estilo e por tal literatura, 
não posso consentir que tal deturpação
 da verdade fique sem resposta”. O que
 se passou, diz José Sócrates, foi que 
“pela primeira vez na história democrática
 do país ficou provado que um Presidente
 concebeu e executou uma conjura
 baseada numa história falsa, por
 forma a deitar abaixo um governo legítimo em funções”.
Sócrates acusa ainda Cavaco Silva 
de se pautar pela “vingança e desforra”
 e defende que o antigo Presidente 
“não tem moral para dar lições de lealdade institucional”.
O artigo de opinião acaba com a 
promessa de continuidade da 
análise à vercidade dos factos
 apresentados por Cavaco Silva 
no seu livro. “E por aqui me fico,
 por agora.”

RUI OCHOA

O ex-primeiro-ministro acusa

 Cavaco Silva de ter publicado 

um livro que não é mais do que

 “um autorretrato perfeito das 

consequências que o ressentimento

 pode ter no caráter de um político

”. José Sócrates não se poupa a

 desmentidos, num texto de opinião

 publicado no Diário de Notícias

“Conversas distorcidas e falsas, 
que não passam de vulgar exercício 
de mesquinhez disfarçado de relato
 histórico”. É assim que o
 ex-primeiro ministro José Sócrates 
define “Quinta-feira e outros dias”, 
o livro que Cavaco Silva acaba de lançar.
Sócrates atém-se àquilo a que chama
 “episódio das escutas”
 para desmentir categoricamente
 o antigo Presidente da República.
 “Custa acreditar na perfídia que a
 recente versão do livro contém: 
afinal, as notícias sobre as escutas
 teriam sido intencionalmente 
colocadas na imprensa pela 
'tenebrosa máquina de propaganda
 do PS', para, claro está, afetar 
a credibilidade do Sr. Presidente”, 
ironiza o ex-primeiro ministro.
“Por mais desprezo que sinta - 
e sinto - por tal estilo e por tal literatura,
 não posso consentir que tal deturpação
 da verdade fique sem resposta”. O que se
 passou, diz José Sócrates, foi que 
“pela primeira vez na história democrática
 do país ficou provado que um
 Presidente concebeu e executou 
uma conjura baseada numa história
 falsa, por forma a deitar abaixo um
 governo legítimo em funções”.
Sócrates acusa ainda Cavaco Silva
 de se pautar pela “vingança e desforra”
 e defende que o antigo Presidente 
“não tem moral para dar lições de
 lealdade institucional”.
O artigo de opinião acaba com
 a promessa de continuidade da análise
 à vercidade dos factos apresentados
 por Cavaco Silva no seu livro. “E por aqui
 me fico, por agora.”

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