segunda-feira, maio 22, 2017

Comissão assume


Comissão assume hoje que o país já cumpre um défice abaixo
 dos 3%. CDS congratula-se, mas gostaria que tivesse sido
 mais cedo
A Comissão Europeia anuncia hoje a saída de Portugal 
do Procedimento por Défice Excessivo. A decisão foi tomada
 a semana passada, na quarta-feira, segundo Marques Mendes,
 pelo colégio de comissários europeus e será confirmada na reunião
 do Eurogrupo, que se realiza à tarde.
O mérito desta saída - depois de Portugal se ter mantido
 nesta situação desde 2009 -, segundo o comentador da SIC, 
foi do governo de Passos Coelho que trouxe o défice de 12% 
para os 3% e o governo de António Costa "que prosseguiu com 
sucesso esta caminhada histórica".
O CDS foi o primeiro partido a pronunciar-se sobre a decisão,
 mesmo antes da Comissão Europeia assumir a decisão em Bruxelas.
 "Gostaríamos que a saída do procedimento de défice excessivo
 tivesse acontecido mais cedo", afirmou Assunção Cristas, que 
se congratulou com a decisão. A líder dos centristas atribuiu o feito 
ao "esforço de muito portugueses".
Cristas relembrou - que visitou ontem a Feira do Vinho do Douro
 Superior, em Vila Nova de Foz Coa - que, em outubro, escreveu
 uma carta ao presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker
 sinalizando que, uma vez que o défice de 2015 tinha ficado 
em 2,98%, que fazia sentido imediatamente a saída deste procedimento".
A saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo 
(PDE) vai deixar o país sujeito a regras mais apertadas, mas 
vai abrir também caminho a cláusulas de flexibilidade, vedadas
 até aqui, que permitem desvios face àquelas obrigações. 
Depois de oito anos em que Portugal esteve no PDE, por ter um
 défice superior a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) Bruxelas
 vai encerrar o procedimento hoje.
No entanto, esta decisão não significa necessariamente um alívio 
para Portugal uma vez que, saindo do PDE, passa do braço 
corretivo para o braço preventivo do Pacto de Estabilidade e 
Crescimento (PEC), ficando do mesmo modo obrigado a apresentar
 ajustamentos estruturais todos os anos e a baixar a dívida pública 
a um ritmo mais acelerado. Com Lusa

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