domingo, janeiro 21, 2018

A estatistica é como o Biquini :- o que mostra é sugestivo :- o que esconde é vital

Advogado de José Sócrates queixa-se de um 
"pântano" entre o procurador Rosário Teixeira
 e o juiz Carlos Alexandre e diz que este 
episódio atrasa o processo
Os 700 gigabytes de escutas do processo
 Operação Marquês, entregues no mês passado
 à defesa de José Sócrates, estavam com vírus
 informáticos, afirmou o advogado Pedro
 Delille ao Público. O advogado critica o
 procurador Rosário Teixeira e o juiz Carlos 
Alexandre de atrasarem de propósito o processo.
O insólito, segundo noticia esta sexta-feira o
 Público, teve início em dezembro: quando 
foram buscar
 os discos com as escutas telefónicas, uma
 funcionária do Departamento Central de 
Investigação e Ação Penal avisou que alguns 
ficheiros podiam estar infetados, conta Delille. 
Enviado o material informático para um perito,
 este detetou 50 vírus informáticos, entre
 trojans e "outras coisas do género".

O conteúdo foi recuperado, mas Pedro Delille 
garante que o conteúdo não serve porque as
 pessoas intercetadas nas gravações não estão
 identificadas. "É impossível identificar quem
 está a falar", alega. Aquele jornal, o 
causídico informa que vai pedir uma perícia
 informática às escutas quando o processo 
transitar para o Tribunal Central de Investigação
 Criminal.

Este é mais um episódio que impede o processo
 de entrar em fase de instrução, uma vez que 
as defesas dos arguidos não têm acesso às peças 
processuais.

"O processo está preso num pântano entre o 
procurador Rosário Teixeira e o juiz
 Carlos Alexandre", critica o advogado do
 ex-primeiro-ministro.
A Operação Marquês traduziu-se na 
constituição de 28 arguidos, 19 pessoas e
 nove empresas, por um conjunto de 188
 crimes económico-financeiros.

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