A estatistica é como o Biquini :- o que mostra é sugestivo :- o que esconde é vital
Advogado de José Sócrates queixa-se de um
"pântano" entre o procurador Rosário Teixeira
e o juiz Carlos Alexandre e diz que este
episódio atrasa o processo
Os 700 gigabytes de escutas do processo
Operação Marquês, entregues no mês passado
à defesa de José Sócrates, estavam com vírus
informáticos, afirmou o advogado Pedro
Delille ao Público. O advogado critica o
procurador Rosário Teixeira e o juiz Carlos
Alexandre de atrasarem de propósito o processo.
O insólito, segundo noticia esta sexta-feira o
Público, teve início em dezembro: quando
foram buscar
os discos com as escutas telefónicas, uma
funcionária do Departamento Central de
Investigação e Ação Penal avisou que alguns
ficheiros podiam estar infetados, conta Delille.
Enviado o material informático para um perito,
este detetou 50 vírus informáticos, entre
trojans e "outras coisas do género".
O conteúdo foi recuperado, mas Pedro Delille
O conteúdo foi recuperado, mas Pedro Delille
garante que o conteúdo não serve porque as
pessoas intercetadas nas gravações não estão
identificadas. "É impossível identificar quem
está a falar", alega. Aquele jornal, o
causídico informa que vai pedir uma perícia
informática às escutas quando o processo
transitar para o Tribunal Central de Investigação
Criminal.
Este é mais um episódio que impede o processo
Este é mais um episódio que impede o processo
de entrar em fase de instrução, uma vez que
as defesas dos arguidos não têm acesso às peças
processuais.
"O processo está preso num pântano entre o
"O processo está preso num pântano entre o
procurador Rosário Teixeira e o juiz
Carlos Alexandre", critica o advogado do
ex-primeiro-ministro.
A Operação Marquês traduziu-se na
constituição de 28 arguidos, 19 pessoas e
nove empresas, por um conjunto de 188
crimes económico-financeiros.
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