terça-feira, abril 24, 2018

A estatistica é como o Biquini :- o que mostra é sugestivo :- o que esconde é vital

QUEIXA CONTRA INSPETOR DA PJ QUE "QUERIA ARRUMAR O BENFICA"

Ministério Público recebeu denúncia anónima
Queixa contra inspetor da PJ que queria arrumar o Benfica
Foto: Duarte Roriz
O Ministério Público recebeu ontem uma queixa anónima contra o coordenador da Polícia Judiciária Pedro Fonseca. Na denúncia, é retratado como o inspetor que "queria arrumar o Benfica".
Como pode ler-se, a denúncia de ontem "completa uma que foi feita há cerca de um mês e meio e que foi enviada à ministra da Justiça, procuradora-geral da República, diretor do DCIAP e diretor nacional da Polícia Judiciária". Então, referia-se "quem esteve por trás e qual a estratégia montada por quem roubou os emails do Benfica".

"Essa estrutura atuou em conluio com elementos afetos ao poder Judicial e comunicação social na altura identificados. Faltou saber quem era o elemento dentro da investigação, que era a verdadeira toupeira que passava as sucessivas informações dos processos para os órgãos de comunicação social e redes sociais à revelia dos procuradores e do interesse da investigação", alega-se.

Quem fez a nova queixa não tem dúvidas: "Esse responsável é o inspetor Pedro Fonseca". E que é "reconhecido pelos próprios colegas que quer subir na estrutura sem olhar a meios, de desmedida ambição e que em múltiplas conversas não esconde o seu portismo e que queria arrumar o Benfica".

Coordenador de investigação criminal, Fonseca foi o elemento que reportou a existência de uma alegada toupeira do Benfica no Campus da Justiça, dando origem ao processo no qual Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD, é arguido.

Vaidade e clubismo


Entre outras informações em "segredo de justiça" alegadamente partilhadas, chama-se a atenção para o atrás referido: "Quem fez chegar ao blogue 'mercadodobenfica' documentos originais internos, da sua própria responsabilidade, sobre uma denúncia anónima que tinha recebido e depois fingiu que poderia ter saído de uma alegada toupeira do Benfica, quando basta ver que o referido blogue é reconhecido por ser totalmente anti benfiquista (...)?"

Em resumo, o denunciante faz questão de assinalar que "a vaidade a ambição e o clubismo têm a perna curta", rematando, logo de seguida: "Fica completo o quadro da estrutura que denunciámos anteriormente, que deve ser encarada com muita preocupação, tendo em conta a capacidade demonstrada para roubar correspondência privada de uma instituição e montar toda uma estratégia com tentáculos na própria Justiça."

Fonseca origina E-toupeira

Pedro Fonseca, coordenador de Investigação Criminal da Secção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira, é o homem que esteve na origem do processo E-Toupeira. 

A 29 de setembro de 2017 enviou um email a Saudade Nunes, diretora da Unidade de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, denunciando que haveria "um canal privilegiado no Campus da Justiça por parte de responsáveis do Benfica através do qual terão acedido a peças processuais do inquérito no caso dos emails". Fonseca informou Saudade Nunes que havia tomado conhecimento deste facto através de um denunciante "que declinou identificar-se, alegando receio de represálias e de risco sério para a carreira profissional". 

Águia critica quebra de sigilo

Desde o momento que rebentou o processo E-Toupeira, a 7 de março, o Benfica tem vindo a criticar as "constantes violações do segredo de justiça" e, logo na altura, solicitou uma reunião urgente com a procuradora-geral da República. Os encarnados sustentavam esta ideia pelo facto do blogue Míster do Café, página da Internet da alegada autoria de um adepto sportinguista, ter partilhado, ainda um mês antes, um texto com o título ‘O caso da toupeira’, no qual foram partilhados documentos do blogue Mercado de Benfica, entre os quais a denúncia de Pedro Fonseca à Unidade de Combate à Corrupção.

Autores: Filipe Pedras e Nuno Martins

QUEIXA CONTRA INSPETOR DA PJ QUE "QUERIA ARRUMAR O BENFICA"

Ministério Público recebeu denúncia anónima
Queixa contra inspetor da PJ que queria arrumar o Benfica
Foto: Duarte Roriz
O Ministério Público recebeu ontem uma queixa anónima contra o coordenador da Polícia Judiciária Pedro Fonseca. Na denúncia, é retratado como o inspetor que "queria arrumar o Benfica".
Como pode ler-se, a denúncia de ontem "completa uma que foi feita há cerca de um mês e meio e que foi enviada à ministra da Justiça, procuradora-geral da República, diretor do DCIAP e diretor nacional da Polícia Judiciária". Então, referia-se "quem esteve por trás e qual a estratégia montada por quem roubou os emails do Benfica".

"Essa estrutura atuou em conluio com elementos afetos ao poder Judicial e comunicação social na altura identificados. Faltou saber quem era o elemento dentro da investigação, que era a verdadeira toupeira que passava as sucessivas informações dos processos para os órgãos de comunicação social e redes sociais à revelia dos procuradores e do interesse da investigação", alega-se.

Quem fez a nova queixa não tem dúvidas: "Esse responsável é o inspetor Pedro Fonseca". E que é "reconhecido pelos próprios colegas que quer subir na estrutura sem olhar a meios, de desmedida ambição e que em múltiplas conversas não esconde o seu portismo e que queria arrumar o Benfica".

Coordenador de investigação criminal, Fonseca foi o elemento que reportou a existência de uma alegada toupeira do Benfica no Campus da Justiça, dando origem ao processo no qual Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD, é arguido.

Vaidade e clubismo

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Entre outras informações em "segredo de justiça" alegadamente partilhadas, chama-se a atenção para o atrás referido: "Quem fez chegar ao blogue 'mercadodobenfica' documentos originais internos, da sua própria responsabilidade, sobre uma denúncia anónima que tinha recebido e depois fingiu que poderia ter saído de uma alegada toupeira do Benfica, quando basta ver que o referido blogue é reconhecido por ser totalmente anti benfiquista (...)?"

Em resumo, o denunciante faz questão de assinalar que "a vaidade a ambição e o clubismo têm a perna curta", rematando, logo de seguida: "Fica completo o quadro da estrutura que denunciámos anteriormente, que deve ser encarada com muita preocupação, tendo em conta a capacidade demonstrada para roubar correspondência privada de uma instituição e montar toda uma estratégia com tentáculos na própria Justiça."

Fonseca origina E-toupeira

Pedro Fonseca, coordenador de Investigação Criminal da Secção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira, é o homem que esteve na origem do processo E-Toupeira. 

A 29 de setembro de 2017 enviou um email a Saudade Nunes, diretora da Unidade de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, denunciando que haveria "um canal privilegiado no Campus da Justiça por parte de responsáveis do Benfica através do qual terão acedido a peças processuais do inquérito no caso dos emails". Fonseca informou Saudade Nunes que havia tomado conhecimento deste facto através de um denunciante "que declinou identificar-se, alegando receio de represálias e de risco sério para a carreira profissional". 

Águia critica quebra de sigilo

Desde o momento que rebentou o processo E-Toupeira, a 7 de março, o Benfica tem vindo a criticar as "constantes violações do segredo de justiça" e, logo na altura, solicitou uma reunião urgente com a procuradora-geral da República. Os encarnados sustentavam esta ideia pelo facto do blogue Míster do Café, página da Internet da alegada autoria de um adepto sportinguista, ter partilhado, ainda um mês antes, um texto com o título ‘O caso da toupeira’, no qual foram partilhados documentos do blogue Mercado de Benfica, entre os quais a denúncia de Pedro Fonseca à Unidade de Combate à Corrupção.

Autores: Filipe Pedras e Nuno Martins

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