José Sócrates chegou a horas e falou aos jornalistas. Falou pouco mas com muitos qualificativos acusando a Aliança Portugal de ter feito "uma campanha de ódio e de imbecilidade", de ter perdido "a vergonha, a decência, a educação e o respeito democrático", de ter descido "ao ataque pessoal rasteiro e mesquinho". Estava feito o statement. Depois, o ex-secretário geral do PS remeteu-se ao silêncio, juntando-se a Ferro Rodrigues, Almeida Santos e António Vitorino na mesa de honra.
António José Seguro e Francisco Assis chegaram meia hora depois do previsto, acompanhados de António Costa e Manuel Alegre. O presidente da Câmara de Lisboa não vai poder estar no comício de encerramento, mais logo, no S. Jorge, pois é o anfitrião do jantar oficial da final da Liga dos Campeões, pelo que falou aqui, para antecipar umas "eleições muito saborosas". E "a vitória do PS é muito importante", disse, chamando a atenção para o risco da vitória da extrema-direita em França, "país da Revolução Francesa, da libertação contra os nazis, dos direitos humanos". "A Europa tem de meditar sobre o que está a fazer", concluiu.
Francisco Assis falou depois, agradeceu a presença de Sócrates - o que fez arrancar uma ovação à sala cheia da cerverjaria". Foi breve, reforçando a mensagem repetida ao longo destas duas semanas, pedindo o voto no PS como única forma eficaz de protesto: "Não nos resignamos a este modelo de governação".
O líder do PS encerrou os discursos, afirmando-se "muito tranquilo e satisfeito" neste último dia de campanha. Quase sem voz - e ainda falta um último discurso - voltou a falar de Passos Coelho como "um primeiro-ministro que mente", o que "é inaceitável em democracia". E do voto no PS como o único que "pode travar esta política de austeridade e empobrecimento". E concluir: "quantos mais votos tiver o PS maior será a derrota deste Governo".
Seguro terminou de falar a poucos minutos das 15h. O speaker fez "Votos de bom almoço para a família socialista" e convidou: "depois vamos todos descer o Chiado". Todos? Nem todos. José Sócrates ficou por ali: já tinha dado o abraço prometido a Francisco Assis. Mário soares, conforme o previsto, não chegou a aparecer.
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