quarta-feira, junho 10, 2015

Associação de Oficiais das Forças Armadas critica discurso de Cavaco

por LusaHoje2 comentários


"A realidade não condiz em nada com aquilo que o senhor Presidente da República hoje proferiu em Lamego", disse o presidente da associação, Pereira Cracel.
O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas criticou hoje o discurso do Presidente da República nas comemorações oficiais do 10 de junho, onde recusou estar presente, considerando que "não condiz com a realidade".
"Quando, ao longo dos anos, e agora particularmente nesta fase final se consagram medidas que vêm afetar terrivelmente os combatentes do presente, não faria sentido nós estarmos numa cerimónia onde se fazem discursos piedosos e depois a realidade desmente essas palavras", afirmou Pereira Cracel aos jornalistas, à margem do 22.º Encontro Nacional de Homenagem aos Combatentes, que decorreu em Lisboa.
Nas comemorações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o Presidente da República considerou que, depois de concluído o processo que levou à aprovação das novas reformas das Forças Armadas, é agora tempo da sua concretização, o que exige flexibilidade, tempo e capacidade de adaptação.
Em causa está o novo Estatuto dos Militares das Forças Armadas, que aumenta a idade da reforma de 65 para 66 anos, a partir de 2016, além de um outro modelo de convocação de militares na reserva para o desempenho de funções, por exemplo, que a AOFA contesta, razão pela qual não se fez representar nas comemorações oficiais do 10 de junho, como fazia até aqui.
"A realidade não condiz em nada com aquilo que o senhor Presidente da República hoje proferiu em Lamego, e com a prática que tem vindo a desenvolver no que toca aos direitos, à dignidade e até à honra que nós julgamos merecer da parte de quem decide e interfere naquilo que é um pilar fundamental do Estado, que são as Forças Armadas", continuou o presidente da AOFA.

"A realidade não condiz em nada com aquilo que o senhor Presidente da República hoje proferiu em Lamego", disse o presidente da associação, Pereira Cracel.
O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas criticou hoje o discurso do Presidente da República nas comemorações oficiais do 10 de junho, onde recusou estar presente, considerando que "não condiz com a realidade".
"Quando, ao longo dos anos, e agora particularmente nesta fase final se consagram medidas que vêm afetar terrivelmente os combatentes do presente, não faria sentido nós estarmos numa cerimónia onde se fazem discursos piedosos e depois a realidade desmente essas palavras", afirmou Pereira Cracel aos jornalistas, à margem do 22.º Encontro Nacional de Homenagem aos Combatentes, que decorreu em Lisboa.
Nas comemorações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o Presidente da República considerou que, depois de concluído o processo que levou à aprovação das novas reformas das Forças Armadas, é agora tempo da sua concretização, o que exige flexibilidade, tempo e capacidade de adaptação.
Em causa está o novo Estatuto dos Militares das Forças Armadas, que aumenta a idade da reforma de 65 para 66 anos, a partir de 2016, além de um outro modelo de convocação de militares na reserva para o desempenho de funções, por exemplo, que a AOFA contesta, razão pela qual não se fez representar nas comemorações oficiais do 10 de junho, como fazia até aqui.
"A realidade não condiz em nada com aquilo que o senhor Presidente da República hoje proferiu em Lamego, e com a prática que tem vindo a desenvolver no que toca aos direitos, à dignidade e até à honra que nós julgamos merecer da parte de quem decide e interfere naquilo que é um pilar fundamental do Estado, que são as Forças Armadas", continuou o presidente da AOFA.

A homenagem aos combatentes foi organizada pela Comissão Executiva para a Homenagem Nacional aos Combatentes e decorreu junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa.
A cerimónia contou com uma homenagem às enfermeiras paraquedistas que serviram na Guerra do Ultramar, entre 1961 e 1974 e a homenagem aos mortos com a deposição de flores no monumento.


Encontro Nacional de Homenagem aos Combatentes decorreu hoje em Lisboa,... onde estiveram os oficiais que recusaram deslocar-se a LamegoFotografia © José Sena Goulão/Lusa





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