PSP fez buscas no FC Porto e em casa de Antero Henrique
Antero Henrique envolvido na megaoperação contra "seguranças ilegais" da noite. Foram detidas 15 pessoas e efetuadas 50 buscas em Lisboa, Porto, Amarante, Lamego, Braga, Vila Real, Lousada.
O FC Porto confirmou hoje que as instalações do clube e a "morada do vice-presidente Antero Henrique" foram "objeto de buscas" no âmbito de uma investigação "relacionada com a atividade da empresa de segurança" que presta serviços ao clube.
Em comunicado publicado na sua página na internet, o clube afirma-se "inteiramente disponível para colaborar com a justiça".
"No âmbito de uma operação de investigação relacionada com a atividade da empresa de segurança que presta serviços ao nosso clube, o FC Porto informa que foi objeto de buscas nas suas instalações, bem como na morada do seu vice-presidente Antero Henrique", pode ler-se. O jornal Correio da Manhã diz que foram apreendidos 70 mil euros a Antero Henrique.
Na chamada "Operação Fénix", foram detidas 15 pessoas (13 em cumprimento de mandados de detenção fora de flagrante delito e duas em flagrante delito) e efetuadas 50 buscas em diversas áreas (Lisboa, Porto, Amarante, Lamego, Braga, Vila Real, Lousada), confirma a Procuradoria-Geral da República PGR, em comunicado.
A megaoperação da PSP, num inquérito liderado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), está relacionada com "atividades ilícitas no âmbito de empresa de segurança privada em estabelecimentos de diversão noturna, suscetíveis de integrar a prática de crimes de associação criminosa, de exercício ilícito da atividade de segurança privada, de detenção de arma proibida, de extorsão agravada, de coação, de ofensas à integridade física qualificada, e de favorecimento pessoal".
A PSP anunciou que foram apreendidas 40 armas, cerca de 121 mil euros, 10 viaturas e munições de diversos calibres.
O JN adianta que "um dos suspeitos é um antigo agente da PSP". Segundo o Público, o ex-PSP "desde que foi expulso da polícia, fazia segurança ilegal e era suspeito em vários casos de agressões e extorsão".
Segundo o Público, o dono da SPDE (Segurança Privada e Vigilância de Eventos) - uma das maiores empresas privadas de segurança - foi detido de madrugada e a maioria das casas alvo de busca é de segurança ligados à empresa.
O jornal revela que há suspeitas de que a SPDE serviria de base formal para este "grupo considerado perigoso pelas autoridades".
Não há-de ser nada
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