sexta-feira, janeiro 08, 2016

Marcelo e Nóvoa pegam-se sobre currículo, gastos e o que disseram em 40 anos



Pingue-pongue: Rebelo de Sousa acha que Belém não é para soldados rasos e Sampaio da Nóvoa acusa-o de ser homem de Passos
Foi um debate tenso, cheio de interrupções, num pingue-pongue constante de acusações entre os dois candidatos a Belém, aquele que aconteceu esta quinta-feira à noite na SIC. Entre os currículos de cada um, os gastos das campanhas ou o que cada um disse sobre os temas colocados na mesa, um e outro atropelaram-se a apontar excessos e omissões de parte a parte.
Marcelo quis saber onde esteve e o que disse Nóvoa nestes 40 anos de democracia, puxando do currículo de quem esteve na redação da Constituição ou no "poder local", "nacional" e "internacional". "Ao contrário do professor que tem uma história de vazio, a sua história é de vazio é de ausência. Onde é que esteve nos últimos 20 anos?", atirou o candidato apoiado pelo PSD e CDS. Nóvoa retorquiu que esteve na universidade e que Marcelo tem sempre "20 citações a dizer uma coisa e 20 a dizer o seu contrário" nos anos da democracia.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, a Presidência da República está vedada a "soldados rasos", já Sampaio da Nóvoa notou que os portugueses querem uma "renovação política" para não serem sempre os mesmos. Marcelo replicou que Nóvoa é o "presidente de uma fação" e "um homem de corte, que tem de trazer na lapela três ex-presidentes". Do outro lado, o antigo reitor da Universidade de Lisboa disse o que ex-líder do PSD será um presidente "sozinho, ouvindo-se a si mesmo"
O candidato à Presidência da República afastou a ideia de que a medida pudesse desincentivar o investimento estrangeiro
O candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa considerou hoje, questionado sobre a reversão da concessão dos transportes de Lisboa e do Porto, que "o mais interessante é ver agora qual é a solução adotada" nos dois casos.
"Neste caso concreto, o que eu acho mais importante é saber se as soluções adotadas por Lisboa e Porto são as mesmas, se são diferentes, e como é que vai ser no futuro em termos de gestão a rede de transportes públicas de Lisboa e do Porto", acrescentou o antigo presidente do PSD.
Segundo o professor universitário de direito, que falava durante uma visita ao Instituto Hidrográfico, em Lisboa, "tratando-se de contratos que ainda não estavam definitivamente fechados, não há, naturalmente, uma consolidação de direitos tão forte quanto seria se os contratos estivessem fechados".
Governo substitui administração da Carris, Metro, Transtejo e Soflusa. Novos gestores dos transportes já receberam parecer positivo da CRESAP
O governo nomeou esta quinta-feira uma nova administração para o Metro de Lisboa, Carris, Transtejo e Soflusa, tendo já obtido parecer positivo da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP) para os novos gestores das empresas.

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