Pinto da Costa e Antero Henrique estão entre os quase 30 arguidos da "Operação Fénix" que requereram abertura de instrução do processo. 

O presidente do FC Porto e o seu braço-direito na direção do clube, Antero Henrique, requereram a abertura de instrução do processo "Operação Fénix".

Os dois dirigentes foram constituídos arguidos por suspeitas de terem recorrido a atividade privada ilegal - através da empresa Segurança Privada, Departamento de Eventos (a SPDE de Eduardo Silva) e procuram agora convencer o juiz Carlos Alexandre de que não há matéria para que sejam levados a julgamento.

Tal como os dirigentes do clube portista, dezenas de outros arguidos requereram a abertura de instrução (são quase 30, num processo com quase 60 arguidos).

Mas essa decisão poderá não estar nas mãos de Carlos Alexandre. Um dos arguidos avançou esta semana com um pedido de afastamento do juiz de instrução e caberá agora aos desembargadores da Relação de Lisboa analisar o requerimento.

A Operação Fénix partiu para o terreno em junho do ano passado. Foram detidas mais de uma dezena de pessoas, direta ou indiretamente ligadas à SPDE. Nos meses seguintes foram constituídos 57 arguidos, que acabaram por ser acusados dos crimes de associação criminosa, extorsão, ofensas à integridade física, posse de arma proibida, exercício ilegal de segurança privada, favorecimento.

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