segunda-feira, março 13, 2017

Ministério Público poderá violar prazo dado pela PGR
A acusação a José Sócrates, no âmbito da Operação Marquês, nunca
 estará fechada antes de meados de abril, noticiou hoje o jornal I.
Confirmando-se a notícia, isso representará que o MP irá violar o
 prazo dado pela procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal,
 que estipulou que o prazo seria 17 de março, a próxima sexta-feira.
De acordo com a notícia, os investigadores do Departamento Centra
l de Investigação e Ação
 Penal (DCIAP) vão precisar de mais tempo para processar os
 factos, depois de novos interrogatórios esta semana.
Segundo o jornal I, os arguidos serão confrontados com novos 
documentos apreendidos em julho de 2016 durante buscas à 
Portugal Telecom (PT) e a alguns dos seus administradores.
José Sócrates deverá ser ouvido esta segunda-feira, pela terceira vez.
 Na próxima quinta-feira deverá ser a vez de Joaquim Barroca, 
fundador do Grupo Lena. Esta nova ronda de inquirições deverá 
também incluir Ricardo Salgado.
Outra das razões que levam ao adiamento da acusação para abril
 foi o travão de Henrique Granadeiro ao acesso de uma conta bancária
 que tem na Suíça. O antigo chairman da PT tentou impedir que as
 autoridades helvéticas entregassem ao MP a identificação de uma 
sua conta bancária no banco Pictet, com sede em Genebra, onde 
alegadamente recebeu um total de 24 milhões de euros com origem
 no Grupo Espírito Santo.

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