segunda-feira, março 13, 2017

MP volta a ouvir Sócrates e vai acusá-lo de corrupção

Advogado do ex-primeiro-ministro confirma
 que este será interrogado na segunda-feira à tarde
O Ministério Público vai voltar a ouvir José Sócrates e acusá-lo
 de corrupção,
 fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, avança
 hoje o Expresso
A cinco dias úteis do fim do prazo dado pela procuradora-geral
 da República

 para a investigação ser concluída, os procuradores envolvidos na
 Operação Marquês
 consideram que os indícios foram "consolidados" e a prova é "robusta"
, segundo o semanário.
De acordo com o Expresso, o procurador Rosário Teixeira vai voltar a 
interrogar o antigo 
primeiro-ministro e confrontá-lo com os indícios recolhidos mais
 recentemente,
 nomeadamente sobre a OPA fracassada da Sonae à Portugal Telecom
 em 2007, 
a venda e a compra das operadoras telefónicas brasileira Vivo e Oi
, em 2010.
Segundo avançou entretanto a SIC, José Sócrates voltará a ser ouvido,
 pela terceira
 vez, na segunda-feira à tarde.
Contactado pela agência Lusa, João Araújo, advogado de José Sócrates
 juntamente
com Pedro Delille, precisou que a defesa foi notificada pelo MP para
 comparecer no
 interrogatório de segunda-feira no DCIAP, tendo o MP pedido aos 
advogados que 
notificassem o próprio ex-primeiro-ministro da diligência marcada.
O Ministério Público alega que José Sócrates foi corrompido a troco
 de 23 milhões 
de euros em três situações: dois milhões por causa do resort de
 Vale do Lobo;
 17,5 milhões do GES e da PT e o restante a propósito do Grupo Lena, 
descreve o jornal.
Além de Sócrates, voltarão a ser ouvidos, segundo o semanário, 
outros arguidos, 
nomeadamente Sofia fava, ex-mulher do primeiro-ministro, e,
 "muito provavelmente", 
Carlos Santos Silva e Armando Vara.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou entretanto que o
 ex-primeiro-ministro José Sócrates será interrogado na segunda-feira 
à tarde no inquérito "Operação Marquês" e que o empresário 
Carlos Santos Silva 
foi inquirido na sexta-feira. "Estão, ainda, previstos interrogatórios
 de outros
 arguidos no decurso da próxima semana", adianta a PGR, num
 esclarecimento
 enviado à agência Lusa
Advogado do ex-primeiro-ministro confirma que este será interrogado na
 segunda-feira à tarde
O Ministério Público vai voltar a ouvir José Sócrates e acusá-lo de corrupção, 
fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, avança hoje o Expresso.
 A cinco dias úteis do fim do prazo dado pela procuradora-geral da República
 para a investigação ser concluída, os procuradores envolvidos na
 Operação Marquês
 consideram que os indícios foram "consolidados" e a prova é "robusta", 
segundo o semanário.
De acordo com o Expresso, o procurador Rosário Teixeira vai voltar a interrogar 
o antigo primeiro-ministro
 e confrontá-lo com os indícios recolhidos mais recentemente, nomeadamente 
sobre a OPA fracassada
 da Sonae à Portugal Telecom em 2007, a venda e a compra das operadoras 
telefónicas brasileira 
Vivo e Oi, em 2010.
Segundo avançou entretanto a SIC, José Sócrates voltará a ser ouvido, pela
 terceira vez, na segunda-feira
 à tarde.
Contactado pela agência Lusa, João Araújo, advogado de José Sócrates
 juntamente
 com Pedro Delille, precisou que a defesa foi notificada pelo MP para 
comparecer
 no interrogatório de segunda-feira no DCIAP, tendo o MP pedido
 aos advogados
 que notificassem o próprio ex-primeiro-ministro da diligência marcada.
O Ministério Público alega que José Sócrates foi corrompido a troco
 de 23 milhões 
de euros em três situações: dois milhões por causa do resort de Vale do Lobo;
 17,5 milhões
 do GES
e da PT e o restante a propósito do Grupo Lena, descreve o jornal.
Além de Sócrates, voltarão a ser ouvidos, segundo o semanário,
 outros arguidos,
 nomeadamente Sofia fava, ex-mulher do primeiro-ministro, e,
 "muito provavelmente", 
Carlos Santos Silva e Armando Vara.
17 de março é o prazo dado pela PGR para terminar a investigação da
 Operação Marquês,
 que conta atualmente com 23 arguidos, incluindo o ex-ministro
 socialista 
Armando Vara, a ex-mulher de Sócrates, Sofia Fava, Joaquim Barroca, 
do
 grupo Lena, o ex-responsável da farmacêutica Octapharma Lalanda e 
Castro e Diogo Gaspar Ferreira, responsável da empresa gestora do
 empreendimento
 Vale do Lobo (Algarve).
José Sócrates, que esteve preso preventivamente mais de nove meses, está
 indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais
 e corrupção 
passiva para ato ilícito.
Dois anos após o início do inquérito, que a 20 de novembro de 2014 produziu
 as
 primeiras detenções, a investigação do Ministério Público continua 
sem que exista
 acusação ou arquivamento, estando prevista uma decisão do
 Departamento
 Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) para 17 de março.

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