Os advogados de José Sócrates enviaram, esta terça-feira, um requerimento à Procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, pedindo a abertura de um inquérito-crime às afirmações do inspetor tributário Paulo Silva sobre as fugas de informação na "Operação Marquês". Tal como o DN já adiantou a 31 de Outubro, o coordenador da investigação, numa informação que consta dos autos, afirmou que, uma vez que só três pessoas tiveram contacto com o processo durante o segredo de justiça - ele próprio, o procurador Rosário Teixeira e o juiz Carlos Alexandre - até era fácil detetar os autores de eventuais fugas de informação. Agora a defesa de Sócrates pede a abertura de um inquérito-crime, já que considera estarem em causa crimes de violação do segredo de justiça, denegação de justiça, prevaricação, difamação e calúnia agravadas
No documento que consta dos autos do processo, Paulo Silva terá solicitado que lhe fosse aberta uma investigação, de forma a dissipar as eventuais dúvidas que sobre si recaíssem. Perante tal depoimento, Carlos Alexandre, em despacho, fez questão de deixar claro que partilha as preocupações de Paulo Silva por este ter referido que apenas poderiam existir três responsáveis pelas tais fugas e também solicitou que a sua atuação fosse investigada para se verificar se ele fora ou não um dos responsáveis.
No documento que consta dos autos do processo, Paulo Silva terá solicitado que lhe fosse aberta uma investigação, de forma a dissipar as eventuais dúvidas que sobre si recaíssem. Perante tal depoimento, Carlos Alexandre, em despacho, fez questão de deixar claro que partilha as preocupações de Paulo Silva por este ter referido que apenas poderiam existir três responsáveis pelas tais fugas e também solicitou que a sua atuação fosse investigada para se verificar se ele fora ou não um dos responsáveis.
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